𝑨 𝒄𝒐𝒍𝒉𝒆𝒊𝒕𝒂

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Cato acordou com o sol batendo em seu rosto e o som de panelas vindo do andar de baixo da sua casa, "é hoje" foi o primeiro pensamento do garoto ao acordar, o dia que mudaria por completo, que faria ele dar orgulho ao seu distrito, hoje é o dia da...

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Cato acordou com o sol batendo em seu rosto e o som de panelas vindo do andar de baixo da sua casa, "é hoje" foi o primeiro pensamento do garoto ao acordar, o dia que mudaria por completo, que faria ele dar orgulho ao seu distrito, hoje é o dia da colheita.

O menino foi desceu para falar com sua mãe.

–Querido! Já ia subir para te acordar, chegou o grande dia!—a mãe do garoto parecia mais animada que o mesmo— Já arrumei sua roupa e terminei o café da manhã, precisa de algo a mais?— dizia a mulher enquanto secava sua mão em um pano perto da pia
—Está tudo perfeito mãe! Não precisa de mais nada— Cato não conseguia parar de sorrir.
—Então tá bom! Coma sua comida e suba para se vestir!— A mais velha deu um beijo na testa do loiro e subiu.

Cato terminou de comer e foi para o segundo andar para se vestir. Sua mãe pegou um terno antigo de seu pai e costurou algumas partes que estavam estragadas.

Quando o garoto se olhou no espelho sentia orgulho, tinha orgulho de honrar todo seu distrito, de poder ir jogar os jogos vorazes, ele não contou para ninguém sobre sua decisão, tirando sua família, todos estavam muito felizes.

Flashback on:

Cato estava no quarto com seu irmão brincando de luta até seu pai entrar.

—Filho, preciso falar com você.

O garoto vai até o pai que o leva até seu escritório.

—Você irá começar treinar para ser um carreirista— O homem fala seco e sério.
—O que é isso?— O menino fala sem entender o pai.
—Você vai para um centro de treinamento para os jogos vorazes, treinar até ficar bem forte e honrar seu distrito
—Eu quero honrar meu distrito— O garoto de 8 anos fala com brilho nos olhos.

Flashback off:

Cato passou tanto tempo em frente ao espelho pensando que acabou perdendo a hora, só saiu de seus pensamentos quando sua mãe entrou no quarto lhe chamando.

O pai do loiro nunca foi muito de demonstrar emoções, mas naquele dia não parava de sorrir, Cato sempre se inspirou muito em seu pai, então vê-lo assim o deixava muito feliz e realizado.

O garoto saiu de casa e foi para o lugar onde será realizada a colheita, encontrou várias pessoas no caminho incluindo Clove, sua amiga de treino.

—Cato! Achei que não te encontraria! Ansioso para hoje?—  A garota com os cabelos pretos se aproximou do mesmo
—Baixinha! Nossa ansioso é pouco para o que eu estou sentindo!
—Você vai se voluntariar?— A menina perguntou em um cochicho.
—Sinceramente? Acho que sim, meu sonho é participar disso, já o melhor jeito de ganhar
—Claro que sabe— Clove falou em um tom de deboche— enfim vou para minha fila, te vejo mais tarde— a garota lhe deu uma piscada e foi para fila para entrar na colheita e Cato foi para a dele

Chegou a vez do garoto para receber a agulha no dedo, ainda lhe dava arrepios ao ver os pacificadores depois do que fizeram com seu irmão.

Ele entrou na multidão e esperou passar o famoso vídeo explicando o jogos vorazes, quando ele acabou Phill Ledoux entrar no palco e começar a falar.

—Bem vindos a colheita do 74ª edição dos jogos vorazes! Começarei a sortear a garota que irá representar o distrito 2— O homem foi até o balde com os papéis e pegou um— e a sorteada é...— ele fez um suspense— Clove

Cato por um momento travou, Clove era uma pessoa muito próxima dele, ele a considerava uma irmã, ver ela sendo sorteada não estava nos seus planos do dia.

Flashback on:

O menino estava treinando luta corpo a corpo quando viu uma garota entrando na sala, seu treinador lhe chamou.

—Cato, você terá uma nova colega de treino! Essa é Clove, ela é um ano mais nova que você, vocês se darão bem

A garota era bem mais baixa que ele, usava um rabo de cavalo e tinha um sorriso confiante no rosto

Cato sabia que eles se dariam bem.

Flashback off:

Ele nem viu Clove subir no palco e Phill ir para o balde dos meninos, só se tocou da sua realidade quando o mais velho começou a ler nome do menino, Cato nem ouviu o nome do garoto e gritou

—Eu me voluntario como tributo!
—Olha! Parece que temos um voluntário esse ano! Suba garoto!— Cato subia com um sorriso gigantesco no rosto, olhando para a multidão—Apresente-se!
—Meu nome é Cato!— ele deu grito e animou toda multidão, mas o garoto só conseguia olhar para duas pessoas, seu pai e sua mãe lá no fundo comemorando.

—Que a sorte esteja ao favor de vocês!





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