PERDOE MEUS PECADOS - Kth + Jjk

1 - A good development

O dia naquela casa nunca foi tão divertido para o pequeno Taehyung, seu amigo puxava seu braço para um cantinho da casa onde ninguem pudesse ver suas traquinagens, os dois corriam para o lado de fora da casa indo para parte de trás onde só continham entulhos e escombros de algumas paredes quebradas do terreno da a casa ao lado. Quando Jimin jogou Taehyung contra a parede amadeirada e arcaica o garotinho menor deu um suspiro e encarou seu Hyung soltando um de seus sorrisos doces para o  mais alto que acariciava seu rosto de pele branca, Jimin retribuia seu sorriso entre os labios gordinhos, aqueles labios gordinhos que foram tomados por Taehyung que começou um beijo desajeitado pela falta de experiencia de ambos, quando o mais velho — Jimin — se afastou do garoto em sua frente, de onde eles estavam pode se escutar os gritos bravos e altos da mulher procurando pelos dois pirralhos traquinas, Jimin sorriu para Taehyung, o mesmo colocou seu indicador nos labios de Jimin pedindo para que o mesmo ficasse quieto rindo travesso e logo voltando a beijar o maior. Por mais que nao pareça o pequeno Taehyung tem apenas 12 anos, e sempre que podia ligava para seu amigo para que os dois pudessem brincar na casa grande que o mesmo vivia. A mãe de Taehyung confiava em Jimin pelo garoto ser amigo do seu filho desde o berço, mesmo que as vezes desconfiasse do comportamento do garoto e de suas sumidas com seu filho, mas o que crianças podem fazer alem de traquinar, nao é mesmo?

Quando os garotos ouviram passos ficando cada veis mais pertos se afastaram rapidamente tentando esconder o maior crime que acabaram de cometer por debaixo do nariz da progenitora fingindo estararem mechendo nas plantas e cavucando a terra úmida do jardim abandonado, assim que Hun-ho viu os garotos deu um sorriso ácido por finalmente encontrar as duas pestes fujitivas, chegou perto de Taehyung acariciando seus cabelos fingindo mais uma vez a voz doce e paciente, que obviamente era uma farsa apenas para transparecer a tal mãe cuidadosa com seu filho, mesmo Taehyung sendo uma pequena criaturinha, sábia do quão venenosa sua mãe era, e teria que aguentar a mulher pagando de boa moça na frente de seu amigo até ele ir embora, mesmo sabendo que a mulher não passava de uma demonio com saia

  —  Ei rapazinhos, eu estava procurando por vocês, o que fazem aqui nesse lamaçal?  Vão ficar doentes — Disse a senhora enquanto olhava para os dois garotos, trajada á um vestido branco colado ao seu corpo, o cabelo prezo para trás em um coque simples, mesmo que a mulher estivesse na casa de seus 30 anos ela ainda sabia se vestir e pagar de jovem com aqueles vestidinhos curtos de garota serena

— Desculpe Sra.Hun, eu trouxe o Tae para fazer alguns castelinhos — Jimin afirmou tentando não esboçar nenhum sorriso que mostrasse o seu maior segredo por de trás daquela mentira, quando os olhos castanhos clarinhos foi de encontro ao do seu amigo o mesmo comfirmou dando um sorriso açucarado e inocente para sua mãe

Hun-ho pegou as mãos dos garotos com cuidado batendo nas palmas das mãos de cada um para limpar o restante do barro que estava entre os dedos — Certo, sei que a brincadeira está muito divertida, mas se continuarem aqui vão pegar muitas germes e bacterias nas mãozinhas, vocês querem isso? — Disse a mulher vertendo veneno dos lábios pintados de vermelho. Os garotos negaram com a cabeça e a mulher sorrio 

— Entao vamos entrar, sim? preparei alguns biscoitos para voces! — Ela levantou puxando as mãos dos garotos para cima fazendo com que os dois levantassem em comunhão

A mulher levou os dois para dentro, o barulho do salto batendo contra o piso amadeirado, a mulher sempre andava como se estivesse marchando. Hun-ho perguntou para Taehyung se estava divertido passar a tarde com Jimin, e a resposta claramente positiva vindo do mesmo que encarava Jimin de forma inocente, mesmo que os dois garotos soubessem a maior diversão dali. Apesar de todas aquelas ações sórdidas, Taehyung não saberia o quão aquilo afetaria seu futuro, mas em seu pensamento esses atos seriam normais, ele gostava da companhia de seu amigo e do quão se divertia ao estar perto dele, a amizade doce porém profana, Taehyung sentira um certo fascino por toda aquela situação, algo que para o pequenino era algo libertador, onde ele poderia fugir dos problemas e dos perrengues insuportáveis com sua mãe, além da figura falsa que ela era e tentava transmitir, ele se divertia com isso, era um certo alívio por não ter que aguentar a todo momento aquela voz enjoativa, boa parte do tempo na frente de seus convidados ou amigos transmitia uma boa imagem de mulher calma e tranquila, dando uma de suas melhores versões para que acreditem ser a jovem bela e educada, nada no reflexo é o que parece ser, apesar da suposta beleza, em particular, Taehyung acredita não ter nenhuma semelhança com ela.

Sua mãe sempre dizia o quanto amava seu pai, mesmo que Taehyung nunca tenha visto o mesmo desde seu nascimento, sua mãe relatava que seu pai sempre foi um ótimo homem, mas resolveu traçar um mundo de coisas impuras e pecados inaceitaveis por cristo. Sua mãe dizia para Taehyung — Não seja igual seu pai — Mas ele já era uma copia de seu pai versão criança mesmo que ninguém queira acreditar, ou pelo menos Hun-ho não esteja vendo isso. A família exemplar dos Kim's mantinham suas tradições cristãs, passando de geração para geração, seguindo todos os mandatos de cristo, ou pelo menos os que lhes convém. Atrás daquele teatro de submissão a cristo e todos os sorrisos bondosos, a família sempre teve seus lados obscuros e a maior regra é não expor aquilo, até porque não renderia uma imagem muito majestosa.  Taehyung sempre teve sua familia conservadora, desde pequeno sempre desenvolveu-se sendo um garoto travesso que não tinha medo de expressar suas opniões ou fazer atos que traria consequências, sua mãe sempre tentará mudar a cabeça do jovém. Sua familia sempre acreditou que Taehyung nunca iria se encaixar no padrão familiar, tornando-se uma ovelha negra, por ter puxado ao seu pai. Mas acredita-se Hun-ho que tentaria mudar ser filho de qualquer forma para que não continue a traçar esse caminho sujo e perverso que seu pai traçou. Hun-ho acredita que só a igreja poderá cura-lo dessa 'doença que seu filho pegou de seu pai, levando a conhecer um padre santificado e puro que nunca realizou algum prazer carnal e foi destinado pelo seu 'Deus, todos acham que aquele é o filho do cristo que veio a terra para ajudar seus povos a ter suas almas deveramente limpas, e apenas aquele homem poderia curar o jovem Taehyung de seus pecados, pelo menos é o que todos da familia de Taehyung acredita.

Ja na cozinha, sentia o cheiro de longe dos biscoitos feitos recentemente. O local era amplo e bem decorado mas um pouco exagerado, continha objetos de ouro e prata, um toque extra de extravagância que o local certamente não precisava, o balcão de mármore polido, as paredes ocupadas por quadros grandes e janelas de onde se tem a vista para a cidade e algumas portas de vidro que dava para outros comodos quaisquer da imensa casa — se é que pode chamar aquela mansão de casa — O primeiro andar da casa não continha lá uma de suas melhores vistas, mas podia ver as pequenas casas e a rua que continha carros e pessoas passando, as janelas estavam fechadas para que o vento gelado do inverno não invada o local transformando em um congelador residencial.