CAPÍTULO 1

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I'm nuts, baby, I'm mad
The craziest friend that you've ever had
You think I'm psycho, you think I'm gone
Tell the psychiatrist something is wrong
Over the bend, entirely bonkers
You like me best when I'm off my rocker
Tell you a secret, I'm not alarmed
So what if I'm crazy? The best people are
All the best people are crazy
All the best people are

Mad hatter - melanie martinez

POV'S: QUACKITY

ELE estava a um bom momento parado, ele sentia, mas não gostava. A dor pra ele se tornou algo reconfortante, passou a língua por seus lábios, o gosto de ferro do seu sangue o incomodava, mas não tanto quanto a dor que ele sentia em suas costelas.
Na verdade ele sentia dor em toda parte do seu corpo, novamente ele esticou um pouco sua cabeça e vomitou no chão o resto de sangue que estava em sua garganta, o lembrando o porque dele estar sentido tanta dor. Enquanto se encolhia no recanto da parede, por sua visão periférica pode ver o urso branco encostado na enorme porta de ferro, sua cabeça está inclinada para o lado, avia um sorriso irônico em seu rosto

— como está se sentido hoje,
quackity? — sua voz momentânea que mais parecia a voz de um robô, causou arrepios por todo corpo dele. O mesmo se manteve em silêncio, enquanto se encolhia mais, sentia a ânsia de vômito voltar novamente, o gosto de ferro ficando mais forte ele estava completamente fudido.
Escuto cucurucho se aproximar dele, quackity quase pode ouvir seus ossos se tremendo, seu coração acelerou e sua respiração estava descontrolada. O urso branco ajoelhou-se na frente de quackity, o garoto sentiu quando suas horripilantes luvas pretas e gélidas tocaram seu rosto, o forçando a olhá-lo

— já conversamos sobre isso antes quackity, quando eu fizer uma pergunta me responda — ele apertou o queixo de quackity o fazendo suspirar, pode sentir a pequena gota de sangue sair de dentro de sua boca e escorregar pelo seu queixo

— chama aquilo de conversa? — abriu a boca, as palavras saíram com dificuldade. Cucurucho passou seu dedo pela linha de sangue que descia pelo seu queixo

— chamo aquilo de aprendizagem — ele diz, colocou o dedo sujo de sangue dentro de sua boca, fazendo uma cara de satisfação ao sentir o gosto de ferro do sangue de quackity.

Quackity engoliu em seco, se amaldiçoou, porque logo após fazer isso, sentiu sua garganta arder, a quanto tempo não tomava água? Um mês? Bom, fazia tempo que também não comia. A aprendizagem de cocurucho era diferente, era dolorosa, claro que doía somente em quackity, o urso se sentia satisfeito ao ouvir os gritos de dor do garoto

Cucurucho suspirou, se levantou e andou até a porta, ele se virou e o olhou

— seus amigos estão causando problemas — sua voz saiu mais rígida, ele estava com raiva, o que o pessoal da ilha fez para ele ficar com raiva? — acho que está na hora de fazer uma visita ao seu amigo, como era o nome dele? Ah.. sim, forever — e finalmente ele se virou, saindo e fechando a porta, as luzes se apagaram e então quackity despejou todo o sangue que estava em sua garganta, sentiu medo, mais não por forever, ele sabia que seus amigos conseguiam se virar, estava com medo por ele, se alguma coisa não sair de acordo com os planos de cucurucho, não era o pessoal da ilha que iria se fuder, mais séria ele.

As horas se passaram

As portas se abriram, cucurucho e mais três homens iguais a ele passaram pela porta carregando o equipamento, o maldito equipamento de tortura

𝘿𝙖𝙧𝙠 𝙧𝙤𝙢𝙖𝙣𝙘𝙚 - ᴄʀᴀᴢʏᴅᴜᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora