Único

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Lee Minho era um garotinho de doze anos apaixonado por gatos, sendo assim, ele já tinha três gatos em casa, gatos esses que ele sempre trazia da rua para sua casa mesmo sem a permissão dos pais e eles acabavam por aceitar a presença dos novos seres peludos.

Mas apesar de aceitarem, eles não eram tão a favor assim de encher sua casa de gatos e tentaram repetidas vezes convencer o garoto de dar alguns de seus gatinhos para outra pessoa e deixar apenas um em casa, sem sucesso é claro. Minho não parecia que abriria mão dos seus pequenos Soonie, Doongie e Dori.

Então, um dia, quando Minho acordou pela manhã, saiu a procura dos seus gatos, encontrando sem muitas dificuldades Doongie, que ainda dormia calmamente em sua caminha ao lado da cama do Lee, logo depois encontrou Soonie lambendo suas patinhas na sala, após dar carinhos nos dois pequenos, foi a procura da gatinha mais nova, a que havia adotado há menos tempo, Dori.

Procurou por Dori em todo canto, até embaixo das camas, mas não a encontrou, continuou indo olhando os cômodos até encontrar a sua mãe na cozinha preparando o café da manhã.

— Mamãe, não estou encontrando a Dori, a senhora a viu? — Perguntou, puxando a barra da camisa de sua mãe.

— Dori? Seu pai a levou para o veterinário, meu anjinho, logo ela está de volta. — Respondeu, colocando o arroz branco em cima da mesa. — Vamos tomar café e quando você voltar da escola a Dori já vai estar aqui te esperando.

Minho se sentou, ainda chateado por querer ver a sua bolinha de pelos, mas tomou seu café e tomou banho, após estar arrumado para ir a escola, sua mãe o levou de carro, deixando o menino na portaria.

🐈‍⬛

— Dori! O papai chegou! — Minho gritou assim que voltou, viu o carro de seu pai na frente de casa então estava ansioso por ver sua pequenina. — Papai, colocou algo para a Dori comer? Ela deve estar com fome.

Seu pai estava sentado no sofá, assistindo televisão, virou-se para o garotinho com uma expressão um tanto fechada, parecia tristeza.

— Minho-ah… — O garoto se aproximou, confuso pela reação do pai.

— ‘Tá tudo bem, papai? O senhor ‘tá triste?

— Olhe, não fique triste com o papai, está bem? — Minho assentiu com a cabeça, ainda confuso. — O papai perdeu a Dori na volta.

— O que? Como? Como o senhor perdeu a Dori? Temos que procurar ela! — Minho virou-se de volta para a porta, mas seu braço foi segurado por seu pai.

— Eu já procurei por ela, Minho, não a encontrei. E o veterinário é longe de casa.

— A Dori não pode ficar sozinha na rua, papai, ela é um bebezinho!

— Vou procurar por ela, está bem? Me desculpa, filho.

🐈‍⬛

O garotinho caminhava calmamente pela rua, escondia suas mãozinhas pequenas dentro do seu enorme casaco que fazia ele parecer duas vezes maior, tão grande que boa parte do seu rosto ficava escondida pela gola. O nariz pequeno e as bochechinhas grandinhas do garoto estavam avermelhadas pelo frio e dava passos rápidos para chegar em casa, voltava da escolinha.

Han Jisung tinha somente dez anos, morava com sua avó materna já que seus pais moravam na Malásia e o pequeno preferiu continuar na Coreia com sua avó. Ela já era uma senhora de idade avançada e não tinha tanta disposição, e Jisung, apesar de muito novo, entendia isso. Mas ele não dava muito trabalho para a senhorinha, sendo um garoto calmo em casa e que se esforçava para ajudá-la nos afazeres de casa para que ela não precisasse se sobrecarregar tanto.

Procurando Dori | Minsung centricOnde histórias criam vida. Descubra agora