Itachi's Mist [Imagine]

𝟏° | Procure um propósito

A tranquilidade da noite foi repentinamente interrompida por um tumulto assustador que se espalhava pela casa de Eira Kazanari. O silêncio foi dilacerado por gritos de angústia e o eco de explosões distantes. Enquanto o caos se desenrolava, a jovem de cabelos negros e olhos profundos se encolhia no canto de seu quarto.

Seus cabelos negros, como a escuridão da meia-noite, caíam suavemente sobre os ombros, uma moldura para um rosto pálido e delicado que expressava preocupação e medo. Seus olhos, profundos e sombrios, refletiam a agonia da situação à medida que os sons dos confrontos se aproximavam.

Os acontecimentos seguintes foram um turbilhão de violência. Ela ouvia os gritos de seus pais, o estrondo dos combates, os pedidos desesperados de misericórdia e, por fim, o silêncio doloroso que pairava no ar.

As lágrimas inundaram seus olhos, rolando silenciosamente por suas bochechas pálidas. O desespero e a tristeza misturavam-se em seu íntimo enquanto ela testemunhava a perda de sua família e lar diante de seus olhos.

A razão por trás do ataque, porém, começava a se desvendar para Eira. Seus pais sempre a haviam protegido, mantendo em segredo os verdadeiros motivos do interesse em sua linhagem.

Com o coração destroçado e a sensação avassaladora de desamparo, ela buscou forças para fugir da devastação que se abatia sobre seu mundo. Seus olhos negros brilhavam com lágrimas, refletindo não apenas a tristeza, mas também a determinação feroz de sobreviver e desvendar os mistérios que cercavam sua linhagem e os poderes que a tornavam um alvo.

Eira se afastou da destruição, seus passos trêmulos a levaram por entre os escombros da floresta escuro enquanto ela tentava escapar daquele pesadelo real. A escuridão da noite era seu único aliado na busca desesperada por um refúgio na floresta escura.

A angústia em seu coração parecia sufocá-la quando, repentinamente, seus pés tropeçaram em uma pedra solta no chão irregular. Seu corpo desabou, a dor do impacto secundária diante da avalanche de emoções que a consumia a fez levantar sentindo dores nos joelhos e cotovelos.

Com o coração disparado, Eira permanecia no chão, sua respiração entrecortada pelo medo que a consumia. Diante dela, um dos homens responsáveis pelo ataque, um brilho perverso nos olhos, a segurava pela gola, impondo a lâmina fria de uma katana contra seu pescoço.

O brilho da lâmina refletia o medo que se desenhava nos olhos sombrios de Eira. Seus joelhos ardiam do impacto da queda, mas a dor física era nada comparada à ameaça iminente diante dela.

O agressor sorria, o peso da vitória estampado em sua expressão cruel. A respiração de Eira estava presa na garganta, cada batida do coração ecoando com o som ensurdecedor da morte iminente.

A visão da katana pronta para cortar seu pescoço se misturava com o terror dos momentos anteriores. A perda de seus pais, o caos, a incerteza do que viria a seguir. Tudo convergia para esse momento crucial, onde sua vida pendia na balança entre a morte iminente e uma chance tênue de sobrevivência.