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𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐋𝐎𝐏𝐄𝐙
sexta, 12:00.

Oi, mayota – comprimenta o hector, que estava na porta da minha sala me esperando para almoçar – Finalmente 'vamo almoçar 'tava na broca já.

– Claro, jogou aquele jogo como se sua vida dependesse daquilo. Inclusive parabéns, gritei igual uma louca, 'tô orgulhosa.

Te amo! – Ele diz ao me abraçar no meio da fila. – Caralho, que demora. Deve ser algo gostoso.

– Sim, hoje é macarrão ao molho branco com brócolis – É a melhor comida que a escola faz – 'brabo demais.

Ao chegar a nossa vez na fila, pegamos o macarrão e sentamos com uns garotos, uns do time, como o Yamal, Marc, Cubarsí e o Pau, mas tinha outros meninos também.
Estávamos conversando sobre a interclasse de hoje, que foi  o terceiro A contra o primeiro B, o terceiro ganhou. No final ficou, 3x2, o Hector marcou no último minuto e desempatou.
A interclasse é dividida pelas seleções, a minha sala é a seleção francesa e a do Hector é a seleção brasileira.
Como minha sala já tinha sido eliminada, eu estava torcendo para o Hector.

Hector, você jogou muito – disse um dos meninos que ele jogou contra, o Vitor – Parabéns! – eles fazem aquele tipo comprimento sabem?

Estava distraída observando eles conversarem e meu celular me avisa que o Fermín me enviou uma mensagem.

Cara eu simplesmente odeio quando ele faz isso, sei que é para o meu bem, mas tipo estudei o dia inteiro a semana inteira e no meu tempo de descanso ele quer que eu saia para essas típicas festas de jogador

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Cara eu simplesmente odeio quando ele faz isso, sei que é para o meu bem, mas tipo estudei o dia inteiro a semana inteira e no meu tempo de descanso ele quer que eu saia para essas típicas festas de jogador.  E outra seria muito legal sair com eles, se eles não me deixassem de lado, agindo como se eu ainda estivesse mofando no meu quarto.
Se é pra ser assim, porque não me deixam no meu canto?

Hector – chamo ele e logo entrego meu celular para ele ler  conversa – Sabe que odeio isso, né? Vamos comigo? aí você dorme lá em casa e se arruma lá também.

Ma, eu vou, mas com uma condição – lá vem merda – Você vai se divertir, independente da vergonha ou seila, vai ter que me prometer que vai tentar.

Olho nos seus olhos como se fosse um cachorrinho sem dono – Olha, eu vou tentar – digo a verdade, mesmo sabendo que será impossível.

No resto do dia não fizemos muita coisa, depois do almoço tive uma aula de filosofia, uma das minhas aulas favoritas, e logo após duas aulas seguidas de eletiva. Na minha estudávamos sobre nossas futuras profissões.
É bem chato.
Depois dessas aulas, 'tivemos o lanche da tarde e depois liberaram mais cedo, graças a deus!

Hector,  você vai na sua casa pegar roupa e depois iremos 'pra minha, beleza?

– Beleza, vamos.

𝐈𝐍𝐄𝐗𝐏𝐄𝐑𝐈𝐄𝐍𝐓𝐄 - Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora