capitulo 1

826 84 3
                                    

Oiee fiquei muito feliz com os comentários de vocês no capítulo inicial fico feliz que estejam gostando, próximo capítulo previsto para sair até segunda dia 18/12

Após muito tempo de viagem finalmente estava em foks, o ar gelado da cidade me fez colocar uma blusa de campus fina que eu tinha mais ela não me aquecia muito, então logo começo a andar meio que sem rumo pra falar a verdade, até que vejo um carro de polícia, com um pouco de recheio me aproximo sem encarar os senhores a minha frente

- com licença você sabe me dizer se os cullens moram aqui? - no diário de minha mãe dizia que meu avô era um excelente médico então numa cidade pequena igual aquelas se ele tivesse por aqui alguém ia reconhecer o sobrenome

- sim o doutor carlisle Cullen trabalha no hospital aqui perto, você é parente deles? - Pergunta o guarda me olhando e eu concordo com a cabeça ele então diz - bom né chamo Charlie sou o chefe de polícia da cidade, posso te levar até ele se quiser está muito frio hoje

- não quero atrapalhar o senhor - digo meio sem jeito

- não se preocupe sou o chefe de polícia ajudar as pessoas é meu trabalho...venha entra - ele diz abrindo a porta do passageiro pra mim eu fico meio hesitante mais Charlie parecia ser um senhor legal e não via maldade ou segundas intenções em seu olhar...logo entro na viatura e ele me leva até o hospital no caminho fomos conversando e descobri que Charlie tinha uma filha que havia se casado com um dia cullens e que ele raramente via ela agora , ele era legal e fiquei com pena pois parecia bem solitário, logo chegamos no hospital

- muito obrigado Charlie - digo sorrindo mais sempre tomando cuidado para não o encarar

- espero poder te ver em breve pequena e caso veja Isabela por lá diga que o velho dela tá com saudades e que ela pode vir me visitar quando quiser

Concordo e sinto uma leve inveja dessa Isabela queria ter alguém que se preocupasse e sentisse minha falta assim e ela tinha e nem ligava

Logo saio da viatura e entro no hospital, vou até a recepção a procura de carlisle

- bom dia preciso falar com o doutor Cullen - digo a recepcionista

- você é? - ela pergunta tentando me olhar

- Sou uma pessoa do passado deles...Me chamo Anne...Anne Cullen - digo meio receosa já que não sabia o sobrenome de minha mãe pois Robert nunca  fez questão de colocar em mim eu usei pela primeira vez um sobrenome o da minha família paterna

A recepcionista pede para eu esperar e após um rápido telefonema ela me leva até uma sala vazia

- esse é o escritório do senhor Cullen por favor o aguarde aqui - diz a recepcionista e eu concordo a agradecendo ela em seguida sai da sala me deixando sozinha ali...olho tudo ao redor nervosa, estava com medo de ser rejeitada por eles também...paro meu olhar em cima da mesa do escritório aonde vejo uma foto com uma grande família feliz nela...aqueles provavelmente eram os cullens...será que eu poderia fazer parte de algo assim um dia?

Sou tirada de meus pensamentos quando ouço a porta abrir e um doutor muito bonito alto e loiro com uma cara confusa entra na sala...ele fecha a porta atrás dele sem tirar os olhos de mim com a guarda meio alta e curiosidade em seu olhar

- O senhor é doutor carlisle Cullen? - pergunto com a voz fraca levantando a cabeça para o encarar o mesmo parece um pouco surpreso ao encarar meu rosto machucado

- e quem é você? - ele diz calmo me analisando

- me chamo Anne...acho que sou sua neta - digo com um sorriso fraco no rosto meio tímida

- deve haver algum engano - ele começa a dizer desconfiado

Eu então pego em minha mochila o anel e o diário e estendendo a mão na direção dele o mesmo encara por um tempo e então pega as coisas de minha mão

- eu sou filha Da Ema...meu pai é Edward Cullen - Digo baixo e o doutor a minha frente parece não acreditar no que ouvia...ele olha o anel atentamente e folheia algumas páginas do diário Parando para ler algumas, nesse ponto ele passa por mim se sentando em um sofá que tinha ali...eu continuo imóvel em pé o encarando com medo da rejeição

- isso...isso é... - ele parecia não conseguir falar com o choque

- eu sei...me desculpa aparecer assim e que...eu não tinha mais pra onde ir - digo desviando finalmente o olhar e ele né olha confuso...ele fica me encarando por algum tempo até que finalmente parece entender a situação

- você é muito parecida com ela - ele diz e eu o encaro

- obrigada...apesar de eu não saber como ela era, minha mãe morreu quando eu nasci -  digo meio baixo

- Ema...está morta? - ele pergunta me encarando

- ela morreu há seis anos atrás, quando me deu a luz - confesso com medo dele me odiar também

- seis anos então você é uma híbrida como Renesmee - ele diz mais para si mesmo do que para mim mais logo percebe e suspira me encarando novamente...ele diz - sua mãe era muito amada por todos nós especialmente seu pai...apesar de humana ela conquistou até mesmo Rosali com sua personalidade e carisma...e realmente uma notícia terrível saber sobre a morte dela...mais não entendo por que ela não veio atrás de nós

- ela tentou...mais não conseguiu achar vocês...não até que eu já estivesse pra nascer...e aí já era tarde de mais, segundo ela no diário ela estava muito fraca e sabia que ia morrer...por isso ela deixou todas as informações que conseguiu sobre vocês nesse diário e foi assim que eu os achei - digo

- tenho tantas perguntas - ele diz me olhando de uma forma diferente,, uma forma que ninguém nunca me olho antes

- eu também - digo com um pequeno sorriso de lado

Ele se levanta e vem até mim e me abraça repentinamente me surpreendendo...não sabia o que fazer então apenas deito a cabeça em seu peito deixando seus braços me rodear, ficamos assim por um bom tempo até que uma enfermeira bate na porta

- doutor precisamos do senhor na sala 07

Carlisle suspira e me solta segurando apenas minhas mãos ele diz - por favor não saia daqui eu já estou terminando meu turno e assim que acabar iremos para casa aonde poderemos conversar melhor

Eu concordo com uma pontada de esperança ele então me entrega o anel e o diário e sai da sala me deixando ali sozinha, eu me sento no sofá ainda sem acreditar e finalmente me permiti chorar um pouco e liberta uma parte daquele medo e angústia que estavam pressos dentro de mim

a filha perdida de Edward Onde histórias criam vida. Descubra agora