𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎

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// 8 anos atrás

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// 8 anos atrás

──── Megan eu já falei, não quero você correndo, não tem idade! — A mulher de cabelos castanhos continua seu sermão, o rosto quase vermelho de tanta raiva. A menor apenas suspira e revira os olhos.

──── Mas eu tenho 16 anos, mãe! E eu tô ganhando muito dinheiro — A mais nova cruza os braços enquanto tentava provar que estava certa.

──── Dinheiro? O dinheiro não importa para mim, não se a sua vida correr risco! — Ela põe as mãos nos ombros da filha, a encarando séria. Tereza se preocupava com a filha, muito mesmo, e não importava a vida que ela tinha antes, ela agora é mãe e tem suas responsabilidades.

Megan desvia o olhar da mais velha, estava com um pouco de raiva, mas mais ainda com vergonha de si mesma. Ela odiava preocupar sua mãe desse jeito, mas sua paixão era correr, assim como sua mãe.

──── Querida, sabe que eu admiro esse seu sonho de ser igual a mim no passado, muito mesmo. Mas, você tem que entender que sua vida é mais importante, essas rachas podem não parecer, mas são muito perigosas — A mais velha continua, agora pondo a mão na bochecha da morena e lhe oferecendo um sorriso gentil.

──── Desculpa, mãe. É que eu me sinto mais viva quando estou correndo, eu quero ser que nem a senhora e meu pai — Assim que a morena insinua seu pai, os olhos de Tereza escurecem e seu sorriso desmancha.

──── Seu pai morreu correndo, não queira ser igual a ele. Agora chega, me entrega a chave do carro e vá terminar seus deveres de casa — A maior pondera, esticando a mão para receber a chave do carro.

Megan revira os olhos e entrega a chave do carro, indo para seu quarto e trancando a porta. A morena se joga na cama, dando um longo e irritado suspiro. Ela encara o teto por algum tempo, e depois desiste de fazer cena e pega seus materiais.

Algumas horas se passaram, Megan estava conversando com sua amiga em seu telefone quando escuta batidas fortes na porta da sala. Ela desliga o telefone e se levanta da cama, calçando sua pantufa branca e indo até sua porta, destrancando e saindo do quarto.

Sua mãe estava apoiada na frente da porta da sala, como se quisesse bloquear qualquer pessoa de entrar. Seu olhar volta para sua filha e Megan percebe o desespero em seus olhos. Quando Megan ia questionar seu comportamento, Tereza coloca o dedo na frente dos lábios como se pedisse silêncio absoluto, e Megan o fez.

A mais velha estica a mão e aponta para janela, fazendo Megan ficar confusa. As batidas na porta cessam, e agora elas escutam passos se afastando. A mulher, que antes bloqueava a porta, corre até sua filha.

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⏰ Última atualização: Dec 09, 2023 ⏰

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