dezenove

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A Gabi chega e nós terminamos de preparar a comida, enquanto nós estamos fazendo, o Théo escolhe o filme

- já sei, vamos chama mais gente- a Gabi propõe- vou ligar- ela liga, e depois de um tempo dois meninos aparecem- esses são Vitor e Pedro- eu reconheci esse Pedro e o Vitor é o menino que a Gabi tá afim

- oi Lelê, quanto tempo- Pedro diz vindo em minha direção - não sabia que estaria aqui

- eu vim dormir uns dias com a Gabi

- ah sim, querem ajuda na cozinha?- ele diz indo pra cozinha, Théo olha para o mesmo com raiva

- tá tudo bem, mas se quiser - digo seguindo o mesmo

- eu ajudo- Théo diz atrás de mim

- quanto mais melhor, né - Gabi fala me dando um sinal que ia sair com o Vitor

- então, tá - digo sem saber o que fazer- bem, vou escolher o filme - digo indo até a sala

Pedro

- o que tá fazendo aqui?- o Théo me pergunta

- vim vê a Celeste, não que seja da sua conta

- o que quer com ela?

- o mesmo que você, mas talvez mais profundo e maior- escuto uma risada irônica vindo do mesmo

- você nunca vai ter ela

- nunca diga nunca- digo colocando o brigadeiro em um prato, enquanto Théo tira a pizza do forno

- como sabia que ela estaria aqui?

- você faz tantas perguntas, não enche- digo levando as coisas pra sala- então, minha flor- a Celeste me olha envergonhada pelo apelido que lhe-dei - escolheu?- ela sinaliza um sim com a cabeça- ok, vou manda mensagem para eles e pergunta se já estão chegando- mando a mensagem e me sento ao lado dela e o Théo do outro, ela dá o play e coloca a pipoca em seu colo- eles não vão vir mais hoje

- aquela puta me paga

- ei, calma - rio com ela nervosa - séria melhor se o Théo não tivesse aqui- digo baixo me aproximando da mesma

- seria bom você cala essa merda que você chama de boca, antes que eu tire você daqui

- a casa não é sua

- mas, é da minha prima, e olha só ela não tá aqui

- chega vocês, prestem atenção no filme

Nós comemos e me surpreendo que a Celeste tá comento dês do início do filme até agora, ela começa a chora por causa do personagem que morreu

- cerejinha, calma - o Théo diz fazendo carinho na mesma

- tá chorando?

- tá cego?- olho para aquele babaca com raiva

- calma princesa- ela se acalma e o filme continua, até os dois conseguirem ficar juntos e ela começa a comemorar parecendo uma doída, mas começa a chora de novo, por que o cara morreu

- chorona, calma- o Théo tenta consola ela e eu rio da situação

- como você pode rir, eles não vão poder ficar juntos, você não tem coração

- não tô rindo deles, e sim de você, como consegue ser tão fofa?- ela me olha surpresa e para de chorar- boba, é só um filme - me levando e faço um carinho em seu rosto e o mala segura meu braço

- se vocês continuarem a brigar, os dois vão dormir na rua- ela diz indo pro banheiro

- ela quem vai escolher, não você

- tenta - ele diz saindo da sala

Babaca, penso enquanto bolo um plano para conquistar aquela florzinha chorona

Meu Soldado Onde histórias criam vida. Descubra agora