Capítulo 5

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.Loannou, Karina.

Três semanas depois da vergonha que passei com o "roteiro de filme porno", fiz Taylor me dizer se o pai dela tinha lido ou não, e adivinha? Ele leu! Bom, não sei exatamente o que ele leu, mas ele leu.

E agora eu estou sem ir na casa dela desde então.

Não sei com que cara vou olhar para o pai dela depois disso.

O pior é que o sonho foi com ele, sinto um alívio enorme quando lembro que risquei a parte que escrevi o seu nome.

Depois do trabalho, Taylor veio para minha casa e assistimos um filme qualquer, mas o assunto sobre o Andreas ler o meu caderno de sonhos insiste em voltar na minha cabeça.

A minha melhor amiga foi embora a algumas horas.

Já são umas onze da noite e ainda não consegui dormir de tanto ficar pensando nisso.

O que ele achou? Ele me acha suja por escrever esse tipo de coisa? Com certeza ele deve achar isso.

"Para de pensar nisso Karina" meu subconsciente manda.

Estou cansada e é melhor eu ir dormir, amanhã tem um teste e preciso estar concentrada.

。。。

- Bom dia, amor. - ele diz beijando o meu pescoço descendo para o meu ombro.

- Bom dia - digo sorrindo com as cócegas que sua barba faz na minha pele.

- Ei, espera eu escovar os dentes - digo quando ele tenta me beijar.

- Vamos, só um beijo. - ele insiste com um sorrisinho fofo.

É um beijo calmo, mas eu sabia que se começasse esse beijo iríamos para outra coisa. Eu mesma aprofundei o beijo, abrindo mais a boca até que nossas línguas se tocassem.

- Era pra ser só um beijo. -- ele brinca se afastando.

- Volte aqui. -- digo o puxando de volta para o beijo.

E rimos juntos.

Ele deixa beijos no meu pescoço descendo para a minha clavícula.

Sinto sua mão mergulhar para dentro da minha blusa, minha pele se arrepia com seu toque.

- Andreas. - eu gemo quando ele aperta um dos meus seios.

crash!

Acordo com um barulho alto vindo do lado da minha cama.

Me sento na cama, um pouco atordoada do susto.

Procuro de onde veio o barulho e vejo que foi um retrato de minha mãe.

Sirius mia sentado no criado mudo, no lugar onde deveria estar o porta retrato.

- Desça daí. - digo para ele que desse e vem deitar ao meu lado.

Ele ronrona enquanto eu faço carinho nele.

Ah, merda!.

Minha consciência voltando ao normal de uma vez.

Σκατά, σκατά, σκατά.

Tive outro sonho com o senhor Hoffmann.

Que merda!

Enterro meu rosto no travesseiro em frustração.

Se eu não tivesse acordado agora, o beijo teria evoluído para outra coisa.

Hoffmann ( Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora