Coração de Samurai

Capítulo Segundo

Olá. Boa leitura! 

Espero que gostem do capítulo. 

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A família Kodd era o mais poderoso, politicamente falando, clã da metrópole. Seus membros principais eram os quatro filhos do criador do clã. O mais velho se chamava Ichiro, ele era o administrador das empresas da família, e tinha 29 anos. Seus quatro irmãos, diferentemente dele, se dedicavam por completo para combate. Eram eles: Anna (25 anos), Elijah (20 anos) e Dakota (15 anos). Cada um deles tinha alguns subordinados samurais que os auxiliavam em situações de batalhas grandes. Enquanto o mais velho cuidava de toda parte econômica e burocrática, os outros três se responsabilizavam a manter a ordem em cada parte da área controlada pela família. E faziam isso usando a força.

Casa de Hiroshi, noite do seqüestro de Mai

Mai dormia tranquilamente em sua cama. Estava virada em direção á janela, quando acordou com ruídos vindos daquela direção. Pensou em levantar e ver o que era, mas, imaginou que poderia ser perigoso e desistiu. Sentou-se na cama devagar. Os ruídos haviam parado. Ficou ali encarando a janela por alguns segundos e o silêncio absoluto consistia. Porém, ele foi quebrado por um forte impacto e o som do cadeado partindo, o que fez a janela se abrir fortemente. Deu um grito rápido e agudo de susto, que foi logo silenciado por uma katana apontada para o seu pescoço. Ninguém dos outros quartos ouviu nada, pois os dormitórios eram forrados e impediam a entrada de som. Mai encarava aquele pedaço de metal mortal, em seguida, desviou o seu olhar para o portador da arma. Podia-se ver apenas uma silhueta de um homem alto.

Por trás dele surgiu outro, que, com a espada, cortou uma pequena mecha do cabelo da garota e o colocou em cima da cama junto com um pedaço de papel cuidadosamente dobrado. O mesmo, após guardar a sua lâmina nas costas, pôs um pedaço de pano na boca da refém e outro em seus olhos amarrando-o na parte detrás da cabeça dela. Colocou-a por cima de seu ombro e a transportou até a janela aberta e a jogou para fora por ela, que foi pega por outro homem em baixo.

Agora Mai estava na caçamba de uma caminhonete. Os outros dois que estava no quarto pularam também, e o carro foi embora em uma velocidade parcialmente veloz. Ela estava assustada, suando frio e com sono, mas seu medo era maior e isso a impedia de sequer cogitar em dormir. Não sabia que horas eram, nem quem eram aqueles seqüestradores ou o que queriam, o que aumentava cada vez mais o seu pavor.

Após alguns minutos, o veículo parou e a levaram para dentro de uma espécie casa. Colocaram-na no chão, sentada com as costas na parede e depois retiraram a venda de seus olhos e de sua boca. Se deparou com um pequeno quarto, uma cama ao lado coberta por um grande lençol azul-claro, e, do outro lado, uma porta que dava, provavelmente, para o banheiro. A sua frente, uma grade trancada com cadeado. Manteve-se em estado de choque ali sentada por alguns minutos. Sua cabeça não conseguia pensar em absolutamente nada. Então adormeceu. De manhã, acordou e percebeu que tinha dormido no chão, mesmo tendo uma cama em sua prisão. Depois de pouco mais de meia hora surgiu um homem adulto com aparência de vinte anos usando um terno preto, não muito folgado. Tinha os cabelos escuros e curtos devidamente escovados e, em seu cinto, estava pendurada uma katana. Era Elijah.

– Espero que esteja confortável. – disse ele com um sorriso sínico no rosto.

– Quem é você?!

– Meu nome é Elijah Kodd.

– O que quer comigo?!

– Eu só quero um certo resgate daquele velho.

– Mas...

– Chefe, sua irmã mais nova quer falar com você agora. – um recém chegado de roupas pretas e uma espada na mão direita interrompeu Mai.