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—Caralho boneca, eu tô muito duro. — Ricardo disse sem pudor algum, com a mente ludibriada em puro prazer e luxúria, não se importando ou atentando ao que saia de sua boca.
—Que!? Tá louco, mano? — Sandro inicialmente se aproximou um pouco mais, porém ao analisar a situação, deu alguns passos para trás.
—Sem caô, eu to durão! — O bronzeado ainda olhava fixamente para o paulista em frente a si, como uma criança observava os doces de uma vitrine de padaria.
—Que-... Porque!? — Se repreendeu assim que as palavras saíram de sua boca, que tipo de pergunta é essa, Sandro!? Se perguntava o paulista. Mas no fundo, mesmo sabendo que a dança que fizera não era lá das mais inocentes e puritanas, não entendia completamente se o amigo realmente o desejava.
—Porque, Sandro? Acho que porque eu acabei de ver você quase fazendo um striptease pra mim! E que striptease hein... — Qualquer resquício de racionalidade que poderia haver na cabeça de Ricardo, se esvaiu. Agora, o moreno apenas pensava com sua cabeça de baixo, a qual já estava aparente, se não fosse pela almofada cobrindo-a.
—M-mas... Tu ta ficando louco de vez, mano!? — O mais pálido rebateu, e puxou a almofada no colo de Ricardo... uma ideia um tanto quanto precipitada, já que o sexo do carioca já se fazia presente ali, uma ereção deveras aparente, e poderia ser observado também uma pequena mancha no short, provavelmente de pré-gozo. Ricardo apenas intercalou seu olhar entre seu membro marcado, e Sandro o olhando com espanto e uma pitada de fascínio, para logo levantar o olhar do menor segurando seu rosto em um toque leve e singelo pelo queixo, fazendo com que Sandro o olhasse.
—Tu podia nem que ajudar, né? Tu que causou... — Segurava o rosto de Sandro com delicadeza, mas acompanhada com um toque de autoridade. O mais pálido derreteu ali, não pelo calor, não pelo suor, sim por conta do toque. Um toque tão simples, fez um estrago enorme na mente do paulista. Ainda meio acanhado, olhou para os lados, já sabia que uma ereção se formava em seu short.
—R-Ricardo... Somos amigos, cara... — Ainda acanhado, o menor tentou se desvencilhar do toque em seu rosto, mas foi surpreendido com um movimento rápido do carioca, que agarrou de volta seu rosto, e o derrubou no próprio colo.
— Olha pra mim, Sandro. — Puta merda! Sandro mordeu o lábio inferior, sentindo-se incendiar por dentro. Seu pau pulsava por atenção, e seu coração batia mais rápido que o normal, - fazendo-o até mesmo pensar estar próximo de uma arritmia, de tanto que seu coração pulava. - suas bochechas estavam rubras como seus tentadores lábios, aos quais pareciam deliciosos na visão do carioca. Em um rápido movimento, puxou o paulista para o próprio colo, fazendo com que o pau do fluminense se encaixasse perfeitamente entre meio às nádegas do paulistano, fazendo com que tanto o carioca quanto o paulista arfem em necessidade. — Aaah, então 'ce gosta de brutalidade, princesa? — O arfar imediato de Sandro ao ser puxado com autoridade, e as palavras nada suaves de Ricardo anteriormente, não passou despercebido.
— Rick, acho melhor pararmos...
—Por que? Agora que tá ficando bom... Ou você acha que vai atiçar e sair assim? Mó cota que eu quero te comer, boneca. — Pousou suas mãos na cintura fina de Sandro, e sem mais delongas colou os lábios de ambos em um beijo necessitado, encalorado e cheio de emoção. De um selar casto, não tardou em passar para um beijo excitante, logo que Ricardo pediu passagem com a língua, e Sandro nem sequer tentou pestanejar, apenas cedeu.
As mãos de Ricardo saíram da cintura de Sandro, apenas para passear de forma sedenta pelo corpo do paulista, apertando tudo quanto é lugar, arrancando alguns arfares do menor sobre si. Sandro não ficou para trás, logo abraçou o pescoço de Ricardo com os braços, e fazia um movimento de vai-e-vem criando fricção, excitando ambos. Logo o beijo se separou, por falta de ar, resultando em olhares famintos um ao outro. Agora os dois já não pensavam mais, suas mentes haviam sido invadidas pelo prazer, ou pelo menos parte dele à qual conheceram através do beijo quente dado a pouco. O primeiro passo foi dado, por Sandro que puxou Ricardo pela nuca para outro beijo agressivo e selvagem, ocasionando até mesmo em alguns bateres de dentes, porém nenhum dos dois ligava, estavam imersos demais na própria bolha de prazer, que criaram, e não sairiam tão cedo. Mesmo que pudessem se arrepender posteriormente, ou que viessem a nem sequer se falarem mais, não ligavam. Sequer pensavam em tal possibilidade, apenas queriam mais daquela sensação maravilhosa, queriam mais e mais.
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Chantaje.
FanfictionOnde uma dança pode despertar emoções... e pirocas também. Duo-Shot dos meus devaneios da madrugada (ou seja, tá um cu, leia pr sua conta e risco).