O nosso amor é possível.

não era pra acontecer.

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Sana tinha acordado mais cedo hoje, ela resolveu ir até a casa da Miyeon buscá-la para irem a escola juntas.

Ela fez oque tinha que fazer e saiu de casa com sua mochila e uma maçã nas mãos, ela não estava com muita fome.

-Oi sana, gentileza vir me buscar. –ela abra a porta saindo.

-Eu tava com saudades de você.

-Eu também Sana, mas não precisava vir me buscar

-Claro que precisava! – segura a mão de Miyeon.

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                 NA ESCOLA:

Já era a hora do lanche, Miyeon e Sana se sentaram juntas como sempre. Lá elas conversam enquanto riam de coisas aleatórias.

-Ai Sana para de ser besta – ela sorri.

-Você gosta das minhas piadas eu sei – ela dá um sorriso largo.

-é... Sana, meu pai tá meio desconfiado de nós.

-Ué por que? – diz preocupada.

-Não sei, ele acha que a gente está muito grudadas.

-Fica tranquila, eu vou tentar demonstrar que sou só sua amiga. – ela dá um sorriso falso.

  Sana levou Miyeon em casa depois da aula, ela querer mostrar ao pai de Miyeon que aquilo não passava de uma amizade.

  Então Sana pediu pra Miyeon pra ir na igreja dela novamente na frente do pai dela.

-Claro Sana, você pode ir a nossa igreja sim. – ela arranca um sorriso da ruiva.

-Obrigada Miyeon, quero me conectar mais com Deus. – ela se curva por educação.

  O pai de Miyeon se tranquiliza ao ouvir aquilo, ele estava mais confiante da heterossexualidade de Sana.

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  Era uma sexta-feira, dia de culto na igreja de Miyeon, e novamente Sana assiste o culto ao lado de Miyeon como amigas.

O culto durou mais ou menos duas horas, Sana já estava cansada do local. Quando finalmente acaba.

-Gostou do culto?

-Claro Miyeon! – a japonesa mente.

-Ficou muito feliz em saber! – ela sorri feliz.

-Posso pedir aos seus pais pra você dormir na minha casa novamente?

-Você pode tentar. – ela arranca um sorriso da japonesa.

Sana pede pros pais de Miyeon para ela dormir em sua casa novamente, o pai de Miyeon desconfia.

Mas ele estava mais confiante que Sana não gostava de mulheres, então só aceitou.

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  Elas chegam na casa de Sana e se sentam na cama dela. Elas ficam ali conversando até começarem a se tocar.

-Sana, você acha que podemos fazer isso novamente?

-Claro, não tem ninguém aqui.

-Eu não sei....

-Vão ser só alguns beijos. – Sana tenta confortar Miyeon.

-Ok... Só alguns.

Sana coloca o cabelo de Miyeon atrás da sua orelha e chega o seu rosto mais perto.

Elas juntam os lábios em um beijo caloroso e apaixonado. Aquilo era necessário por algum motivo.

-Chega Sana! – ela se afasta sorrindo.

-Nossa, já? – ela faz beicinho.

-Sim, já se beijamos de mais.

-Só mais um beijinho?

-Ok, só mais um. – ela sorri boba.

  Elas selam seus lábios novamente, Elas duas gostavam daquilo, era libertador.

 
Poucos minutos se beijando e o pai de Miyeon abre a porta do quarto na intenção de devolver o celular que Miyeon esqueceu no carro.

-Miyeon?!?!

-Pai...?

-Que pouca vergonha é essa? – diz com o celular na mão.

-Não é nada disso que você estava pensando papai....

-Eu acabei de ver você beijando uma garota?

-Mas papai... Oque tem?

-Isso é coisa do demônio minha filha, esse negócio de mulher com mulher, homem com homem! – a mão dele vai em direção ao rosto de Miyeon.

-Oque tem mulher com mulher? Hein? – Sana diz impedindo o tapa no rosto de Miyeon.

-E você cale a boca, está ensinando essas coisas a minha filha!

-Em que mundo você vive hein?

-Em um mundo em que as pessoas não acreditam mais em Deus.

-Saia da minha casa agora! –Sana diz brava.

-Vai deixar ela falar assim comigo Miyeon?

-Eu não estou te reconhecendo papai.... Saia daqui.

-Vai abandonar a família?

-Vai embora papai....

-Não ouviu ela dizendo? Saia.

O homem sai bravo dali, mas naquele momento Sana só pensava em dar apoio a Miyeon.