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Cassie ferrazo:

"Nada fica no meu caminho, nada"

— Eu não me importo, ele não vai manchar minha reputação assim — ando de um lado para o outro enquanto Ellen procura por notícias sobre o jean.

— Eu concordo com você, mas, espalhar que ele é lunático viciado em porno não é um pouco demais? — ela me encara — ele pode ser preso por isso.

— Como eu falei, eu não me importo. Nada fica no meu caminho Ellen, nada. — falo séria engatinhando em direção a garota que agora estava sentada na cama.

— Falou como uma vilã agora, gostei — rimos, mas logo o sorriso dela se desfaz enquanto uma lembrança aparece — Amanhã é o evento do meu irmão, ele vai assumir as empresas e tornar minha vida no trabalho um inferno.

— Para de drama, ele vai se tornar o CEO mas a gerente ainda é você — eu e Ellen trabalhamos na empresa dos nossos pais. Eu sou a próxima a assumir o império dos meu pai mas a Ellen ainda está na linha de sucessão.

— Vamos, temos que trabalhar — olho pro relógio e vejo que nosso horário de descanso acabou.

— Somos as donas, porque precisamos voltar? — a garota tenta se prender na cama falhando miseravelmente.

— Essa rotina vai acabar, quando as empresas se fundirem, vamos dividir o escritório — falo animada — te amo, bebe água e até mais tarde.

Por fim, entramos nos nosso carros e seguimos para o escritório de ambas, essa tem sido a minha rotina desde de que completei 22 anos e me formei em administração, assim que terminei o ensino médio, o meu foco é seguir com o império poderoso do meu pai, já que meu irmão mais velho decidiu viajar pelo mundo e fotografar cada canto dele. Mal posso esperar pra me tornar CEO, mas isso só acontece quando o meu pai se aposentar, até la, eu sigo sendo gerente. De todos os escritórios eu gerencio o de Upper East Side, digamos que é a cidade mais luxuosa de Nova York.

Entro no elevador e aperto o botão visando ir para o segundo andar, mas como a vida de gerente é só trabalho, o meu assistente me aborda assim que o elevador abre.

— Boa tarde, senhorita Ferraz. A sua reunião está marcada para as duas e meia, gostaria de algo antes da mesma começar?.

— Como você sabia que eu estava subindo? — minha dúvida sincera foge do meu pensamento.

— Receio que a senhorita tenha esquecido que eu tenho controle sobre quem entra e sai desse prédio — ele diz formal.

— hum, tudo bem — desisto da informação — o meu pai não pode resolver isso? — paro em frente a minha sala.

— O seu pai não se encontra no momento, senhorita.

— Tudo bem, jack, eu vou para essa reunião. Posso ficar sozinha agora? — tendo não ser grossa, estou muito estressada ultimamente — ele apenas acena com a cabeça e se retira. Entro na minha sala e me deparo com a vista linda que tenho de Nova York, mas logo saio dos meus pensamentos quando ouço o meu telefone tocar, pego mesmo e vejo o nome do meu irmão na tela.

— Boa tarde, maninha — ele diz assim que atendo.

— Pra você estar me ligando a essa hora, só pode ser tragédia — sou direta.

— Seu irmãozinho voltar para casa é tragédia?.

— Nem fudendo!

— Pelo visto, você continua com a boca suja — ele sempre detestou me ver xingando.

I hate (love) you Onde histórias criam vida. Descubra agora