06: 𝒮𝑒𝒸𝓇𝑒𝓉𝒾𝓋𝑒 𝒷𝓊𝓉𝓉𝑒𝓇𝒻𝓁𝒾𝑒𝓈

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Notas iniciais: Pessoal eu achei válido vir aqui nas notas iniciais comunicar a vocês que Tormenta não terá ponto de vista da Lauren ou Srt. Morgado como vocês preferirem. Quero deixar a mente dela baseada nas interpretações de vocês e trazer um mistério sobre a maneira como ela pensa, mas como eu não sou tão maldosa assim irei deixar frases indicando seus pensamentos seguidamente do nome para não ficar muito confuso na escrita igual ao modelo abaixo. Quem sabe mais para frente dependendo do tamanho que Tormenta irá alcançar eu não lance um Spin-off de alguns momentos significativos da fic somente com o ponto de vista da Morgado. Aproveitem mais um capítulo e não esqueçam de comentar pois vejo muitas pessoas que ainda não comentam, eu enfrento bastante quedas de comentários de vocês e isso é frustrante pra caralho!! Sendo bem sincera.

Boa leitura, beijo da Ravena.

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Relembrar é o mesmo que viver.

Lauren Jauregui: Me ensine o errado do certo e eu lhe mostrarei o que eu posso ser, diga por mim, diga para mim e eu deixarei essa vida para trás, diga se valerá a pena me salvar.

3 anos depois da tragédia de Cape May denominado como, evento do caos.

Castanhos escuros e vazios... se fixaram frente ao espelho com o semblante mórbido e incurável. As lágrimas demarcavam seu rosto manchando suas bochechas que um dia já foram coradas principalmente por ela quando dizia coisas que enfraquecia seu coração, porém estavam pálidas naquele momento, desidratada e frustrada, irritada e chateada.

Queria compreender porquê o destino fora tão cruel consigo, porquê ele a tirou de si.

Fungou novamente engolindo a saliva que percorria dificultosamente por sua garganta, secou rapidamente as lágrimas que voltaram a cair quando se recordava de seus beijos, no quanto Lauren costumava sussurrar em seu ouvido que a protegeria antes de dormir acariciando seus ombros, seus cabelos castanhos enormes, apertando sua cintura para que se acomodasse melhor em seu calor.

Sorrindo de olhos fechados.

Lauren era muito protetora, assumia os riscos e talvez isso tenha se tornado seu maior pecado... amar demais, proteger demais, se arriscar demais por alguém que não tivera a mesma coragem e força que si e esse era o grande problema das expectativas, esperar do outro o mesmo retorno de sua dedicação.

- Merda! – Choramingou cerrando os dentes em seus lábios carnudos, apertando os olhos com força em uma tentativa desesperada de conter qualquer escape de lágrimas. – Burra Camila! Você é uma imbecil! Burra e idiota!

Camila teve seu momento interrompido ao ouvir um som por detrás da porta, a voz feminina de sua mãe preocupada lhe chamando incansavelmente. A refeição em sua mão era a sua preferida, Ropa Vieja o prato típico cubano feito com ensopado de carne bovina misturada a feijão, arroz e salada. 

Quem sabe assim isso não a motive voltar a comer.

- O quê você quer? – Camila resmungou rancorosa soltando o ar intenso de seus pulmões retirando os vestígios de lágrimas em seus olhos com rudeza, buscando não deixar a fúria consumi-la por completo. – Eu já disse que eu não quero.

- Você precisa comer mi hija. – A latina riu completamente sem humor pois bastava ouvir aquela palavra que era o suficiente para o choro assombrá-la novamente.

- Eu não quero comida nenhuma me deixe sozinha. Vá embora por favor.

- Não vou a lugar algum enquanto você não comer pelo menos um pouco. – A mulher insistiu virando a maçaneta. – Posso entrar? Eu trouxe seu prato preferido.

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