Capítulo Quatro.

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— Bom dia~ — Takemichi fala contente ao atender o telefone.

— Bom dia, Herói, está de bom humor hoje. — Dá uma risadinha.

— Sim, sim.

— Então,  eu te liguei, sabe, pois queria saber se você tem um horário vago pra gente dar uma saída, para conversarmos sobre algumas coisas. — Explica.

— Oh, se quiser pode ser agora, não tenho muito o que fazer. — Suspira chateado.

Normalmente,  nesses horários da manhã,  Takemichi estava com algum membro da Toman.

— Pode ser na pracinha ai perto da sua casa?

— Sim, sim.

— Já estou indoo. — Exclama animado.

Takemichi levanta da cama apressado e segue em direção a cômoda para pentear seu cabelo.

Assim que termina de se arrumar desce correndo até o andar de baixo.

— Eita, eita, que pressa é essa, hein, loirinho? — Ran arqueia as sobrancelhas.

— Vou sair com o Kakucho. — Sorri.

— Hm, entendi. — Faz biquinho.

— Não fique com ciúmes, Trancinhas. — Rindou zoa o irmão.

Takemichi se despede rápido e segue em direção ao ponto de encontro.

Ao chegar na praça, logo de cara encontra o amigo.

— Kaku! — Chama animado.

O cicatrizado vira em direção a ele sorrindo.

— Heróii!

Os dois se abraçam e logo começam a andar pela praça.

— Por onde eu começo.  — Hanagaki mumurrou.

— Acho que pelo começo seria bom. — Sorriu para o amigo.

— Idiota. — Takemichi riu.

O loiro suspira.

— Bom, eu estava em ToMan, certo? — Kakucho acente. — Eu não estou mais, o porque eu não entendi direito. No entanto, entretanto, todavia parece que eu traí a gangue! — Deu ênfase no "traí". — Segundo eles, haviam provas! Eles me pegaram falando com meus irmãos, não sei como, mas eles nem deixaram eu me defender.

— Estou sem palavras… Você nunca trairia essa gangue. Não depois de tudo o que fez… e o fato deles não terem dado a você uma chanse de se defender os torna tão- — O cicatrizado foi interrompido.

— Tudo bem. — Sorriu para o amigo.
— Eu não vou voltar lá e tentar mostrar que sou bonzinho.

— Isso vai fazer parecer que você realmente os traiu. — Comenta.

— Eu não me importo, até porque eu não fiz isso. Eu tenho planos que vão os surpreender.

Hitto apenas riu, ele sabia como era o melhor amigo.

— Eu tenho que arcar com meus erros… eu tinha tanto medo de ser reconhecido por meus irmãos,  de ser uma sombra deles que os escondi… eu não queria ser conhecido pelo que eles eram ou pelo que haviam feito! Eu quero ser reconhecido por minhas ações e não como "o irmão mais novo dos Haitani", sabe?

— Ah, Michi, sinto muito. — Lamentou o amigo.

— Sobre aquele bagulho do presidente, é uma pouco complicada a história.  — Coçou a nuca. — Mas é muito boa.

— Fique à vontade para começar a contar, herói.

— Você provavelmente conhece a Black Dragons, certo? — Kakucho acente. — ToMan meio que teve um conflito com a gangue, e eu estive envolvido nisso, estou falando de modo geral, tá?

— Tudo bem.

— Esteve eu, Mitsuya, Chifuyu, Hakkai, Hanma e Kisaki envolvidos.

Hitto arregalou levemente os olhos ao ouvir o nome do Tetta, ele não confiava nem um pouco nele.

— Kisaki e Hanma acabaram nos enganando e quase deu merda, mas sabe como eu sou, né?

— Alguém que é incrível e um herói. — Elogiou.

Kakucho não confiava em Kisaki e o que Hanagaki o contou fez essa desconfiança aumentar ainda mais. Kisaki estava se envolvendo na Tenjiku e Izana confiava demais nele, esse garoto aumenta sua sede de vingança. Ele definitivamente não gosta de Kisaki.

— No fim, Mikey apareceu e nos salvou e derrubou o 10° líder da Black Dragons, Taiju Shiba. — Sorriu vitorioso. — Taiju saiu do cargo de líder, e ToMan absorveu a gangue dele, mas eles colocaram uma condição.

— Qual? — Kakucho perguntou curioso.

— Eles só seriam absorvidos se os colocassem em minha divisão, ou seja, sob meu comando. — Balançou as mãos enquanto contava. — Te juro, que quando ouvi isso nem acreditei, mas aceitei.

— Take, isso é definitivamente incrível! — Falou orgulhoso do amigo.

Os dois garotos pararam para sentar embaixo de uma cerejeira para conversarem melhor,  andar era cansativo.

— Continuando, um tempo depois no período da Tenjiku e da Black Dragons no primeiro conflito, quando eu fui levado pelo Mucho e o Sanzu,  e o Mikey e Chifuyu aparecem e  interrompem tudo bem na hora em que o Koko ia aceitar entrar na Tenjiku em troca de manter eu e o Inui seguros, o que foi bom, nunca fiquei tão aliviado. — Contou rapidamente. — Depois disso, eu, o Kokonoi e o Inui nos reunimos em uma lugar, pelo que eu lembro era a antiga oficina do Shinichiro, lá eles me pediram para ser o líder deles e liderar a 11° geração da Black Dragons.

— Uau. — O cicatrizado solta.

— Muita coisa, né. — Achou graça da reação do amigo. — Poderíamos fazer uma aliança,  não? Assim que eu terminar uns planos que tenho pra gangue.

— Isso seria incrível, é algo a se pensar.  — O garoto se deita na grama. — Herói, eu quero lhe pedir uma coisa.

— Diga. — Se deitou ao lado do moreno.

— Hm, você poderia sair com o Rei?

— Sair com quem? — Se levanta rapidamente.

— Não é um encontro! Eu só quero que vocês sejam amigos, vocês são as pessoas mais especiais para mim.

— Izana… ele não vai com a minha cara, ele concordou com isso? — Olhou nos olhos do amigo.

— Sim.

— Tudo bem então, não sou alguém que gosta de ter inimizades. — Suspirou e logo sorriu de leve.

— Você é o melhor! — Puxou o amigo para deitar junto e o abraçou.

De repente um toque de celular é ouvido. Takemichi resmunga por ser o seu.

— Koko? O que foi? — O loiro perguntou chateado.

— Atrapalhei algo? — Perguntou rindo. — Eu juro que o que vou lhe falar agora vai ser recompensar isso.

— Eu espero mesmo, o que é? — Mumurra.

— Kazutora vai ser liberado hoje.

— Meu Deus! — Exclama. — Isso é ótimo, Kokonoi!


Eu não morri, ? Estou voltando nessas férias, depois eu sumo :)

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