12 - De repente

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Já são 17:40 e não vi o senhor Park desde que saiu pela manhã.
Será que aconteceu algo com ele, ou........Prefiro nao pensar no pior, só espero que ele esteja bem.

Toc!

Alguém bate na porta, e no mesmo instante me assusto, já que não esperava por aquilo.
No primeiro momento até penso que poderia ser o senhor Park, mais a forma de bater é totalmente diferente, o que me diz que é outra pessoa, não faço a mínima ideia de quem poderia ser, mas não penso de mais.

- Pode entrar- digo alto e claro.

Vejo a porta se abrindo e de repente ali está, o senhor Chan parado em minha frente. Não sei como reagir, eu não o esperava já que já faz duas semanas que estou aqui e nada dele.
Fiquei tão surpresa que apenas o fiquei encarando, esperando ele dizer algo ou o que queria ali.

- Como você está? - ele pergunta, quebrando o gelo.

Mesmo ainda bem nervosa o respondo.

- Estou muito bem, obrigado - digo sem tirar os olhos dele.

- Isso é bom!
- Soube que o senhor Park estava cuidando de você, e pelo visto cuidou muito bem - ele fala calmo mais com um olhar feroz.

- É verdade, ele cuidou bem de mim,de todas as formas, não só isso, como também me tratou super bem - o respondo.

- De todas as formas? O que seria? - ele engrandece um sorriso um pouco monstruoso e me olha com um olhar frio.
- Pelo visto, você parece ter gostado muito né senhorita Castaño, me diga o que mais fizeram An? Por acaso também deu pra ele? - ele grita furioso.

Imediatamente me levanto indo em sua direção e não penso duas vezes, apenas dando um tapa na sua cara.
Naquele momento só sinto meu coração pulsar de raiva, ainda estou olhando pra ele e o mesmo também olha para mim, mais agora com um olhar surpreso mais ainda sim frio.

- Nao sei quem você pensa que é, mais você não tem o direito de levantar a voz comigo , e muito menos falar uma merda dessa. Diferente de você, o senhor Park foi o único que se importou comigo, o único que fez questão de vim aqui cuidar de mim, quando já estava quase morta - digo quase querendo chorar, mais continuo.
- Já você nem se quer fez questão de saber como estou, além de me sequestrar e quase mim matar, não teve um pingo de censo e agiu como um total imbecil, eu tenho nojo de você - digo sem dó nenhuma.

O olhar frio e surpreso, se torna um olhar triste e surpreso, ele não diz mais nada, apenas se vira e se retira do meu quarto.
Mim deito novamente na cama e começo a chorar, não esperava escutar aquilo, muito menos passar por isso, me viro pro lado e acabo dormindo ao chorar.

Estou em um sono profundo, quando começo a escutar uma leve voz chamo-me, pouco a pouco vou abrindo meus olhos, e quando os abro por completo vejo uma moça a minha frente.
Não a conheço, mais quando reparo nela vejo que esta de uniforme, então percebo que se trata de uma das funcionárias da mansão.

- Senhorita, o senhor Chan quer vê-lá em seu escritório- ela diz.

- Como? Pergunto desentendida.

- Ele quer vê-lá - ela diz.

Não sei o porque disso agora, mais dentro de mim, diz que devo ir , a verdade é que depois da situação que tivemos mais cedo, por mais que ele esteja errado, ainda sim me sinto um pouco culpada pela forma que agi.

Casada com a máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora