DISRITMIA - 2/2 (+18)

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 Com ele no meu colo, sigo para o nosso quarto, fechando a porta para que o martinho não entre, enquanto sinto beijos pelo meu pescoço descendo até o meu ombro, mãos afastam a alça da minha regata e a minha camisa dando mais liberdade para os beijos que já se tornavam pequenas mordidas. Coloco-o sobre a nossa cama com os pés ainda cruzados atrás do meu corpo e o puxo para um beijo com as mãos por baixo do cabelo que sempre era meio bagunçado, o que o deixava ainda mais apaixonante. 

As belas mãos rápidas já desabotoam a minha camisa desesperadamente e eu aproveito para tirar ela do meu corpo, sem cortar o beijo intenso, sentindo o suor ganhando sua presença como consequência da noite quente. 

Aproveito para tirar a minha camiseta de seu corpo esguio e tatuado e deita-lo, vendo o meu chapéu cair de sua cabeça enquanto coloco meu corpo sob o dele, ficando com um joelho no meio de suas pernas,  ainda o beijando, agora apertando a porra da cintura mais gostosa do mundo. Levanto só para tirar a minha regata, vendo o ser mais lindo que já vi se apoiar nos cotovelos para me encarar. 

- Droga amor, por que você tinha que ser tão gostoso? 

Eu rio no meio do processo de passar a regata pela minha cabeça. 

- Para conseguir chegar aos pés da minha boneca. 

- Porra carioca, chegar aos meus pés? Você é tão lindo que o seu suor está brilhando a luz da lua e essa caralha de correntinha dourada ainda consegue deixar você mais bonito. Você não foi feito, foi esculpido. 

Jogo a blusa em algum canto do quarto e continuo dando risada e fico o encarando, sorrindo sem conseguir transmitir o quanto eu amo esse homem.

- Cacete, esse sorriso acaba comigo.

Nego com a cabeça e empurro ele de leve na cama, voltando a beija-lo, agora distribuindo-os no pescoço e sussuro:

- E você amor? Já se viu no espelho? Seu sorriso, seu cabelo desarrumado, sua cintura, essas tatuagens que deixam sua pele tão bonita hein?  

Desço beijando a pele alva, desenhando com os lábios os traços do corpo, parando nos piercings característicos de seu mamilo, beijando mais ainda e estimulando um deles com a língua, enquanto deixo minha mão fazer um caminho até uma das coxas que se encontrava pressionada em minha perna.

- E essas coxas? Hum? - Aperto-a com força, escutando os gemidos suaves. - São um pecado sabia? Mas por elas o inferno vale a pena.

Alterno entre os mamilos e desço deixando beijos molhados por todo o seu corpo descendo até o tornozelo e volto para mais um beijo. Sinto a mão dele escorregando para minha calça, desabotoando ela e entrando dentro da minha cueca. Meus olhos reviram com a ação e eu começo a gemer entre o beijo. 

- Ei meu nego, posso começar te curando com a minha boca? - Meu corpo arrepia com a fala carregada de malícia e eu sorrio seguindo o tom da fala. 

- Claro meu amor, não só pode como deve. 

Saio de cima para que ele consiga se levantar. Percebo os olhos negros fixados em mim o tempo todo acompanhado de um sorriso sacana, sentindo a ansiedade reverberar pelo meu corpo ao ver ele se ajoelhando na beira da cama. Me sento de frente para ele, dando espaço para que possa se encaixar em meio as minhas pernas.

E mais uma vez sou assistido pelo mesmo olhar. Cada parte que eu observo desse homem é linda, no entanto o olhar dele, é insuperável, nada pode me encantar tanto na terra e ele sabe disso, e sabe que sinto isso, pois faz questão de me encarar  profundamente enquanto puxa a minha calça para baixo.
Desço a minha mão para acariciar o rosto dele que fecha os olhos e começa a esfregar a mão sob a última peça de roupa que havia no meu corpo que arqueia instintivamente  com o toque.

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