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Doflamingo acordou com o som e a sensação da porta do quarto se abrindo, audível sobre o barulho da chuva lá fora. Com o mínimo de movimento possível, ele olhou para a porta. Se fosse um intruso, eles não precisavam saber de sua consciência.
Ao lado dele, a respiração de Crocodile era uniforme, sem pausa em nenhum momento, então o alfa presumiu que seu ômega ainda estava dormindo.
Não havia ninguém na porta quando Doflamingo olhou. No entanto, um momento depois, ele ouviu o suave tamborilar de pezinhos descalços aproximando-se do seu lado da cama, o mais próximo da porta.
Seu coração apertou quando ele ouviu o sussurro suave e vacilante de "Papai" em suas costas, após o estrondo de um trovão. Removendo o braço da cintura de Crocodile, ele rapidamente se virou, ficando cara a cara com Luffy choroso. Ele estendeu a mão, permitindo que o filhote a pegasse e subisse no ninho.
— O que aconteceu, Luffy? — Ele perguntou em um sussurro, puxando-o para perto enquanto Luffy tentava se enterrar em seu peito.
O menino ômega choramingou, uma mão apertando seu peito e a outra no polegar de Doflamingo. Com a mão livre, Doflamingo puxou as cobertas em volta deles e deu um tapinha reconfortante em suas costas.
— Pesadelo — Luffy fungou. Ainda embalando o menino perto, Doflamingo rolou para trás, de modo que ficou mais uma vez de frente para Crocodile.
— Tente voltar a dormir — Sugeriu o alfa em um sussurro. Luffy muitas vezes não gostava de falar sobre o que o assustava, pelo menos não à noite, quando ele sentia que ainda poderia alcançá-lo.
Luffy acenou com a cabeça e rolou, mantendo as costas pressionadas contra o peito de Doflamingo enquanto alcançava Crocodile. Por ser um que já tinha passado noites em claro protegendo seus filhotes de possíveis ameaças em terra, o ômega tinha um sono leve e acordou, olhando para seu filho.
— Luffy? — Ele perguntou em um sussurro rouco de sono.
— Mamãe — Luffy sussurrou de volta, estendendo a mão para tocá-lo. Crocodile se aproximou para que Luffy ficasse imprensado entre o calor deles.
— Pesadelo? — O ômega perguntou sonolento, os olhos se fechando. Atrás de Luffy, Doflamingo estava quase dormindo novamente. Luffy acenou com a cabeça contra o peito de Crocodile e farejando o cheiro de sua mãe. — Quer conversar sobre isso? — Crocodile perguntou, como sempre fazia, acariciando o cabelo de Luffy e dando um beijo ali. Como sempre, Luffy balançou a cabeça.
— Quero ficar com você — ele respondeu.
— Ok, meu amor — Crocodile murmurou. — Você vai conseguir dormir?
— Sim, mamãe — Luffy sussurrou de volta. — Você e papai vão ficar até eu acordar, certo?
— Claro que vamos, querido — Crocodile arrulhou. Ele moveu o braço, agarrando a mão de Doflamingo e colocando-a sobre os dois. Mesmo dormindo, Doflamingo agarrou a cintura de Crocodile e puxou os dois para mais perto, de modo que Luffy quase ficou esmagado entre eles. — Melhor? — Crocodile perguntou, colocando o queixo no peito para olhar para Luffy. Luffy riu baixinho.
— Melhor — ele concordou. — Papai nunca vai deixar os bandidos nos pegarem. — Seus olhos se fecharam com um bocejo sonolento e ele se aconchegou mais fundo no peito de Crocodile.
— Isso mesmo, querido — Crocodile sussurrou. — Papai e mamãe manterão os monstros afastados.
Um relâmpago iluminou os milhares de fios afiados espalhados pelo quarto, fazendo parecer que era composto de centenas de imagens fragmentadas.
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The new Royal Family of Alabasta
RomanceOnde Crocodile e Doflamingo dominaram Alabasta e agora governam o país, mas mais difícil que serem reis era ter que lidar com seus três filho Luffy, Sabo e Ace, principalmente por Crocodile ser um ômega extremamente protetor com seus filhotes.