𝐎𝐧𝐞𝐬𝐡𝐨𝐭𝐬 𝐆𝐞𝐧𝐬𝐡𝐢𝐧

Goze, princesa

Alerta: femdom, degradação, humilhação, feminização, podolatria, praise kink, dirtly talk. Childe.

Primeiramente, gostaria de me desculpar pela ausência, mas aqui estamos com capítulo novo. Mandem sugestões para colaborar com a continuação dos contos , perdoem possiveis erros gramaticais e boa leitura. <3

 Childe entrou em casa, passando a mão pelos cabelos um pouco judiados pela chuva lá fora ele acendeu a luz. Sentou-se ao sofá tirando os sapatos molhados e o casaco, respirando fundo e se livrando do suor em pequenas gotículas que preenchia a testa, ainda sentia uma ardência no lábio e o cansaço pesar os ombros.

Ele sabia da hora, pelo relógio de canto, os cômodos sem luz e o silêncio noturno. Isso o fez repensar seus atos por um instante, como um arrependimento e uma excitação, pois tinha em mente que toda ação tinha uma reação, ele sabia que as consequências sob seus atos estariam logo ali quando ele fosse ao corredor, ou quando subisse as escadas. Ele sabia que ela o esperava em meio a névoa da noite, isso o instiga a ir.

Childe se põe de pé, deixando o sofá e o restante da mobília novamente no breu. Ele lava seu rosto no lavabo fazendo o melhor que pode com os suaves ferimentos de suas lutas e uma barra de sabão, lutas estas tão proibidas, mas que lhe apetece tanto. Já menos suado ou ferido, ainda que cansado, ele segue escadas a cima, como quem se orgulha de ter quebrado regras, como quem pede por uma consequência.

Assim que entra no quarto de casal, sua mulher o encara, ela parece calma, em sua camisola de seda e aparência florida pelo cheiro doce. A voz calma, chama por ele.

"Querido, aqui."

E Childe segue os gestos e a voz calma, ele se senta na cama ao lado da mulher, a diferença entre eles, a graça dela e a fadiga dele.

"Muito machucado?"

Ela perguntou, passando os dedos pelos lábios ardentes dele e por suas bochechas gélidas pelo clima, ele murmura incômodo pelo toque em seu machucado, puxando o ar entre os lábios.

"Não.."

Ela o olha, terna, como quem espera mais que uma palavra, e Childe se corrige.

"Não, minha deusa."

A mulher interrompe o toque no rosto do amado e se deita em sua cama compartilhada, ela não espera que Childe se deite e ele sabe disso. Ela nem ao menos balbucia e ele já se põe em frente a cama, os olhos encarando o piso enquanto ele revisa mentalmente o que dizer, tentando amenizar um pouco a situação.

"Eu só estava lutando com alguns amigos, não é uma grande coisa."

Ela o interrompe

"É, uma grande coisa quando você descumpre duas regras juntas, o toque de recolher e a regra sobre brigas"

O tom dela é ríspido e ainda sim calmo.

"Me desculpe, minha deusa. Eu apenas pensei que."

Ela o interrompe e sorri sarcástica, acaricia o cabelo dele como se Childe fosse um filhote.

"Você pensou? Que adorável, mas o seu papel é obedecer. Ajoelha princesa."

Childe se ajoelhou em frente à cama e respirou fundo encarando o piso, sentiu o peso dos ombros deixá-lo tenso e a dor dos lábios arder novamente, todas as sensações acentuadas pela sua tensão e devoção. Ela coloca os pés sobre os ombros dele, o peso é confortante, humilhante e acentua a fadiga, contudo Childe gosta, ele espera pelas ordens dela resistindo a todos os seus impulsos.

"O que você espera? Você sabe o que fazer"

A mulher pergunta e Childe se vê corado, ele estende a mão pegando um frasco de creme da cabeceira, ele o abre e massageia os pés dela, primeiro o direito enquanto deixa beijos suaves na derme amada. "Eu sinto muito minha deusa, fui imprudente, tolo."