Mais uma vez o estúpido Izuku me faz querer matá-lo. Quero dizer, por que você gosta de correr riscos?
O tempo todo ele se joga no perigo, sem pensar em todos que se importam com ele, nem mesmo na tia Inko, na velha bruxa, ou em algum de seus amigos estúpidos!
Quer dizer... eu só quero que ele valorize um pouco mais a vida dele... se ele continuar assim, correndo riscos o tempo todo, eu vou enlouquecer.
Prefiro correr o risco antes que ele continue a se machucar.
Ele não tem consciência do quanto magoa aqueles que o rodeiam e que se preocupam com ele... não sabe o quanto me magoa.
Os olhos de Izuku se cristalizam, brilhando como costumam fazer quando choram.
Ele sente culpa e, ao mesmo tempo, um calor quente no peito. Ele está descobrindo coisas sobre Katsuki que ela só imaginou em seus sonhos mais loucos.
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Izuku observa com um sorriso enquanto Katsuki caminha em sua direção com roupas casuais, um olhar calmo, por assim dizer, e as duas mãos nos bolsos da calça.
-Obrigado por ter vindo, Kacchan.
-Enfim, para onde vamos?
- Ah, pensei que poderíamos ir ao parque de diversões ou aos fliperamas, sabe, aqueles antigos que você não vê mais muito.
O loiro pensa um pouco, no final sorri daquele jeito arrogante e puxa o braço do sardento.
- Quero ir até aquelas máquinas famosas de que você fala.
- E!.
Izuku pode definir este dia como um dos melhores de sua vida, pois descobriu facetas de Katsuki que nunca pensou que teria.
-Nee Kacchan...
-O que você quer agora, Deku?
-Esse foi um dos melhores dias da minha vida, principalmente porque estive com você. Se um dia algo desse errado em uma missão... este seria sem dúvida o dia do qual me lembro primeiro...
- Fique quieto. Não vai acontecer nada, pare de falar merda, me dá nojo ouvir as pessoas falarem assim.
-Claro, me desculpe, Kacchan. Mesmo assim, obrigado por ser meu... amigo.
Ambos os olhares se encontraram, cada um expressando sentimentos diferentes.
Um parecia prestes a chorar e o outro, fingiu estar calma, embora aquelas palavras o tivessem feito se sentir mal.
