"ela parece ser uma estrela no céu, que mesmo com várias constelações..ela sabe brilhar."
EM UMA COMPETIÇÃO NO JAM & ROLLER SOLO, uma nova participante que muitos não sabiam quem era..até agora, pois a grande estrela só tinha acabado de começa...
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"𝖔 𝖙𝖊𝖙𝖔 𝖈𝖆𝖎𝖚?" CASA DOS VALENTES.
Todos já estavam na sala a espera de Maia, bom, menos Âmbar. A loira tinha chegado e como todo dia com seu mal humor, subiu para o quarto e não queria ficar com os outros.
— Aí não entendo porque ela está assim. — Luna revira os olhos enquanto se ajeita no sofá desconfortável. Simon estava calado.
Luna o olha feio.
— Desculpe estar falando dela. — Ela puxou o seu olhar. — É que não suporto esse jeito novo da Âmbar. Não suporto ela falar do jeito que falou com a minha mãe.
Simon a compreendeu. — Sim. Eu entendo você, Luna. — Ele ajeitou a postura no sofá. — E olha, não precisa se redimir quando falar da Âmbar, porque eu não gosto mais dela.
A valente suspira forte e tinha suas mãos nervosas.
— Eu estou ansiosa pra conhecer a Maia. — Ela juntou suas mãos. — Não sei, ela parece ser uma pessoa muito talentosa..mas espero que não seja igual a Âmbar. — Luna ironizou quando citou o nome da sua prima.
A campainha tocou e todos estavam atentos, Luna sem ao menos levantar do sofá esforçou a cabeça para que conseguisse ver mais atrás. O mais velho estava à espera de sua neta. Que logo quando a porta principal abriu, pode se ver a luz entrar dentro da casa, mas não estamos falando da luz da claridade e sim da pessoa que transmitia luz.
Ela segurava apenas sua bolsa de mão e o homem atrás da garota trazia três malas com ele.
— Oi vovô! — A garota deixou a sua bolsa branca cair ao chão e logo não esperou para que abraçasse o mais velho.
— Como está crescida, Maia! — Alfredo disse em algumas risadas. A garota se afastou do abraço e foi recebida com um beijinho na testa do senhor.
Ela tinha um sorriso angelical. A garota tirou o olhar do mais velho e se pôs vista para as outras pessoas da sala, Monica se aproximou da loira e se apresentou com um abraço.
— Seja bem vinda, Srta. Smith. — Miguel deu um aperto de mão amigável, mas logo foi cortado.
— Eu agradeço as boas vindas, mas... — Ela fez uma cara de desaprovação. — Nada de senhorita, pode me chamar somente de Maia. — Ela deu um sorriso educado e sua covinha apareceu. — Você deve ser a minha nova prima, não é?
Luna estendeu a mão, mas Maia pulou as boas maneiras e logo surpreendeu a morena com um abraço rápido.
— Desculpe, estava animada para te conhecer. — Maia envergonhada falou quando saiu do abraço.
— Igualmente então. — Luna deu uma risada sincera e deu uma piscadela.
A valente se virou para apresentar o seu amigo, mas ele não estava mais lá. — Ué que estranho.. — Ela voltou a olhar pra frente com um olhar curioso.
Mônica veio com um sorriso por trás e colocou suas mãos sobre o ombro da filha.
— Por que você não mostra o quarto da Maia, Luna? — A mulher perguntou e sorriu para as duas.
Mais concordou com a cabeça. — Eu adoraria, faz tanto tempo que não venho nessa casa que nem lembro mais onde eram os quartos.
Luna ainda desnorteada pelo sumiço do amigo. — Claro que eu mostro.
pov: simon.
Deixei um recado no celular de Luna, dizendo que precisei sair para resolver uns problemas no Roller e que quando chegasse eu me apresentaria para a prima dela que acabou de chegar.
— Por que a porta tá fechada? — Tentei abrir as portas dos fundos por estar molhado da chuva. Tentei mais uma vez, mas não tive sucesso. Deixei minha mochila na área de serviço, para que amanhã eu lave ela e deixe-a secando e me virei para ir até a porta principal.
A porta desta vez estava aberta e pude ter acesso a casa de dentro, a casa estava escura e eu olhava atentamente para não acabar pisoteando em nada ou ao menos quebrando nada. Luna já foi muito generosa por deixar eu e os meninos morar aqui, não quero ter problemas.
Sinto algo cair, mas não fui eu que derrubei e sim que derrubaram em mim. Algo cai sobre minha pessoa e eu consigo sentir o tecido bem cheiroso, quente e fino.
— Meu Deus! — Sinto a voz feminina vindo de longe. Os passos estavam dizendo que estava descendo a escada para vir a sala e quanto mais eu tentava tirar o lençol, mais perto os passos ficavam. — Me desculpa.
A voz bonita e doce havia me ajudado a tirar o tecido de cima de mim e eu agora a via.
— Eu estava arrumando algumas coisas no meu quarto e eu e a Âmbar começamos a brincar e isso acabou aonde não devia. — Ela falava rápido e parecia constrangida, cerrou os seus dentes e deu um sorriso constrangido.
Eu dou uma pequena risada singela. — Bom, acho que deveria ter cuidado. Talvez o teto deva cair sobre a cabeça de alguém, não?
A minha piada tira uma risada da garota e eu podia ver que ela tinhas covinhas em sua bochecha.
— Eu sou Maia. — A loira estendeu a mão e sorria agradavelmente pra mim, recebi o seu gesto e sorri de volta. — E você deve ser o Matteo?
Tenho uma feição curiosa.
— Conhece o Matteo?
Ela nega com a cabeça. — Ah não, mas Luna me disse que ele era um garoto muito bonito e que estava morando aqui. Então deduzi que era você, ou não? — A Smith passa a mão no nariz e tomba a cabeça para trás com o meu silêncio.
— Bom, muito obrigado pelo elogio. Eu sou o Simon! — Cruzo os meus braços e devolvo o lençol para a dona.
Ela parecia envergonhada por ter acabado me elogiando e suas bochechas estavam coradas.
— Bom, foi um prazer conhecer você. Simon. — Ela sussurrou e antes de ir embora sorriu mais uma vez, o seu sorriso era branco e combinava com a cor dos seus olhos.
Dei a volta com meu calcanhar e já estava andando para ir para o quarto, quando parei para ver que tinha um objeto no chão.
Me forcei para abaixar e alcançar pegar o objeto e vejo que era um anel, fino e delicado. Tinha uma pedra azul pequena e era brilhoso. Me virei para perguntar se Maia saberia de quem era, mas ela já havia subido todos os degraus da escada e não estava mais ali.
— Devolvo amanhã. — Suspirei e continuei minha caminhada até o meu quarto.
