Paige Armstrong, uma renomada atriz, enfrenta a pressão de apresentar uma namorada em suas festas familiares. Desesperada, decide pedir a ajuda de sua melhor amiga de longa data, Dua Lipa. O único problema é que Paige sempre nutriu sentimentos por D...
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Bristol, Inglaterra. December 17; 01h15 PM.
Narrator's Point of View
️❄️
ALGUNS BONS MINUTOS JÁ HAVIAM SE PASSADO APÓS O ALMOÇO NA CASA DOS ARMSTRONG'S, Paige realmente imaginou que aquele momento poderia ser catastrófico, mas Dua parecia ter se dado muito bem com sua mãe.
Enquanto a tarde se desenrolava e a encenação do falso namoro seguia seu curso, Paige sentiu o peso da situação. Ela queria desesperadamente que sua mãe a visse de uma maneira diferente, mas sabia que se envolver em um relacionamento falso não era a maneira ideal de conquistar essa validação. No entanto, havia um lugar especial em sua casa que ela queria compartilhar com Dua.
— Parece que precisamos de um respiro, uma pausa disso tudo. — Sugeriu Paige, com um olhar de determinação nos olhos. — Vamos para a casa na árvore.
Guiando Dua por um caminho familiar e cheio de memórias, elas chegaram à casa na árvore. Paige subiu primeiro, seguida por Dua, que observava admirada o ambiente acolhedor e aconchegante.
Sentadas em meio às lembranças do passado, Paige se viu compartilhando seus pensamentos mais profundos com Dua. Ela começou a falar sobre a busca incessante por validação materna, explicando como isso se tornara um hábito prejudicial, levando-a a fazer escolhas questionáveis, como essa farsa do namoro falso.
— Dua, eu sempre quis que minha mãe se orgulhasse de mim, me aceitasse do jeito que sou. Mas acho que fiz isso de maneira errada, sempre buscando aprovação externa. — Confessou Paige, olhando para baixo, sentindo-se vulnerável ao expor sua verdade. — Depois de um tempo eu percebi que meus esforçosnão resultariam em muita coisa, então eu decidi que pararia de tentar fazer isso. Mas quando o Paul me chamou para aquele café, eu me senti como a Paige de doze anos novamente...
Dua ouvia atentament, oferecendo um aperto gentil na mão de Paige.
— Paige, você é incrível do jeito que é. Sua mãe pode não entender agora, mas você não precisa se esforçar tanto. Sua essência é maravilhosa, e sua busca por aceitação é compreensível, mas você já é amada.
Paige olhou para Dua, a gratidão transparecendo em seus olhos. Ela sabia que as palavras da mulher eram genuínas e reconfortantes. Ali, naquela casa na árvore, sentiu-se livre, aceita e compreendida de uma maneira que nunca experimentara antes.
— Paige? — Dua chamou baixinho, observando a garota tirar o rosto de seu ombro. — Você acha que alguma coisa vai mudar na nossa amizade depois disso?
Paige suspirou, buscando trazer az palavras certas.
