Emma Bittencourt embarca na deslumbrante Paris em trabalho. Uma viajem que tinha planos de durar poucas semanas, acaba se tornando uma vida inteira. Ela não imaginava que conheceria uma francesa que a cativasse como Katherine Leblanc fez.
Na verda...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu sentia um cheiro de flores ao abrir meus olhos. E foi quando lembrei que estava enterrada naqueles cabelos pretos e agarrada em Emma Bittencourt.
Minha cabeça provavelmente iria explodir diante do resultado de uma noite inteira de álcool. Mas já estava acostumada até demais com esse fato. Levantei da cama o mais suavemente possível e tomei um banho rápido. Depois de escovar os dentes, escutei um barulho. Emma dormia tão profundamente que somente escutava a respiração profunda de seu sono. Provavelmente era minha irmã que tinha acordado.
Andei até a cama novamente. Emma era tão linda. E aproveitei aquele momento para observar o seu rosto, deitando ao seu lado novamente.
Tive tantos momentos como esse e nunca valorizei o suficiente. E aqui olhando para ela, eu sentia uma necessidade tão grande de fazer isso.
Emma gemeu baixinho enquanto se espreguiçava. E abriu aqueles olhos castanhos se deparando comigo sorrindo para ela.
-Bom dia, querida.
Ela repentinamente começou a ficar vermelha e se escondeu em meu corpo.
Eu dei uma risada.
-Já notou o quanto de sardinhas você tem nas bochechas?
Ela resmungou.
-Sim. - Ela disse enterrada no meu pescoço. - Você estava me olhando enquanto eu dormia?
-O que você acha?
- Não faça isso de novo.
-Está querendo dizer que vamos dormir juntas uma outra vez?
Agora era virou o olhar pra mim. Suas sobrancelhas franzidas.
-Vai querer jogar na minha cara que eu quis dormir com você?
-Você fala como se fosse algo horrível.
Emma revirou os olhos e voltou a me abraçar. Dava para notar que ela respirava profundamente o meu cheiro. Um fato que me fez sorrir abertamente. E que trouxe uma sensação de conforto tão absurda. Como era possível?
-É estranho. - Eu falei suavemente.
-O que?
Respirei profundamente.
-Você.
Ela deu um risinho. Que felizmente percorreu todo o meu corpo.
-Você flerta assim?
Dei um beijo de leve em sua testa com um sorriso na boca.
-Não é bem assim que eu quis dizer.
-Então me explique, por favor.
-Nem mesmo eu consigo entender direito. Mas é estranho como simplesmente esqueço do resto do mundo quando você está por perto. Sem romantismo. - Eu falo sendo sincera, e continuo falando vendo que ela ficou em silêncio. - Ontem a noite foi incrível. Eu e você. As meninas rindo e conversando. Sem trabalho, somente curtição.
