Parte I

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                           Contando um relato.

   Em uma noite como qualquer outra, me assisto sair do meu próprio corpo, Aquela sensação de que algo me observa chega a ser agoniante. Mas ignoro o fato de ser secada por algo, aliás não sinto medo de algo que meus olhos não conseguem ver.
    Pois eu consigo fazer essa prática desde que era uma criança, E eu sei, e algo estranho. Mas oque eu vou relatar vai te fazer questionar a minha sanidade mental. Bom, irei começar a explicar todas as experiências " Espirituais " que já vivi até minha fase adulta. E só para deixar claro sou uma mulher sem religião alguma.
Conheço várias mas não cultuo nenhum Deus ou divindades, nunca cheguei a ver nada de mais, mas senti sensações e emoções que podem ser facilmente explicadas por um cientista.,

                                         [...]

- Tudo começou quando eu tinha 7 anos de idade... ( ela faz uma pequena pausa ) - Minha mãe havia acabado de me por na cama para dormir, ela sempre fazia isso todas as noites. ( Confirma ela ).

-Consegue lembrar de mais alguma coisa? ( Uma voz estranha fala )

-Oh, sim é verdade, desculpa por segundo me perdi em meus pensamentos. - A casa estava com as luzes apagadas, Todos estavam se preparando para dormir. - Quando senti um sono muito pesado, muito forte mesmo, quase a sensação de estar bêbada.

-OH SIM! SIM! O famoso sono alucinante ( Fala o estranho animado )

-Quieto Peter, me deixe terminar. - Lembro que fechei os olhos e dormi. - Sabe quando você tá tão exausto que ao fechar dos olhos já dormiu?
- Então, foi oque aconteceu comigo. - Acho que passou algumas horas depois que fechei os olhos, Aí, senti meu corpo inteiro formigar, formigava tanto que me arrepiava.

- Excitação? ( Pergunta Peter )

-Excitação?? É Sério isso? Cara eu Tinha 7 anos!! ( Fala Anne irritada )

- Pois é voltando, comecei a sentir uma estranha leveza, uma suavidade. OBS: Eu estava sentindo todas essas sensações de olhos fechados.

- Assim que abri os olhos, pude me ver, só que do alto sabe? Eu conseguia me ver dormindo, toda linda e preguiçosa, toda esparramada na cama. foi incrível...

- Eu estava admirada com tudo aquilo, Peter. Isso foi mágico...

-Viu alguma coisa assustadora?

- Hum... Teve uma hora que olhei pro lado da minha cama, e vi um pequeno vultinho.
- Ele estava me espreitando. Até o momento ele não estava totalmente perto de mim, mas mesmo assim senti um pouco de medo.

- Parecia que só eu via ele, e a coisa parecia não saber que eu estava ali observando, Sei lá, talvez ele tenha me enganado. Mas a atenção dele estava totalmente no meu corpo dormindo...

- Porra Anne, respira ( Diz Peter sorrindo: obviamente de nervosismo ) - Como vc consegue?? Como não morre sem fôlego? - Toma, bebe um pouco de água.

Ele estende as mãos e me entrega um copo de água gelada, respiro fundo e continuo.

- Peter, eu senti uma conexão com algo desconhecido, eu observava tudo de cima, quando a coisa começou a se aproximar cada vez mais, Tocando minha testa...

- Aquele toque despertou todos os meus sentidos, Me fazendo voltar imediatamente para o meu corpo, Foi tão rápido como uma bala disparada, abri os olhos e fiquei assustada olhando tudo ao meu redor.

- Porra, puta que pariu, Anne, sendo sincero, estou bem chocado com esse relato. Nunca ouvi algo assim na minha vida..

- Cara eu senti o toque no meio da minha testa, porra meu corpo tava inteiramente gelado e estranho... Não sei explicar oque aconteceu.

— E realmente muito impressionante. — Mas me diga, você ainda tem esses episódios??

—Não, faz algum tempo que não tenho mais esses Sonhos.

—Sonhos? Caralho Anne, Você acabou de me relatar algo insano e chama de sonhos??

— Você sentiu coisas, viu coisas, cara você saiu do próprio corpo!!

Diz ele visivelmente irritado.

EI, calma tá? Eu era uma criança Peter! Crianças tem uma imaginação fértil.

— Por quê você duvida tanto de si mesma?

— Peter... Argh

—Hum... intendi, bom eu já vou indo. — Já deu meu horário.

— Sério? Mas está cedo ainda... (faço birra)

—Hum... desculpa mas não dá, tenho compromisso. ( Diz olhando seriamente o relógio )

— Boa noite doidinha .

— Boa noite seu lunático.

  A sincronia quase perfeita, senti um frio na barriga, olhei atentamente em seus olhos. Estava quase sentindo a respiração dele, quando um vento muito forte bateu a janela com muita força.
Fazendo com que meus cabelos ficassem desgrenhados e bagunçados para frente, fechei a porta dando um riso besta.
  Tirei minhas roupas e fui saltitante para o banheiro tomar um banho gelado, para diminuir o fogo que havia me incendiado.
Alguns minutos cantarolando músicas bestas invetadas por mim mesma. Estaria eu apaixonando? O banho estava ótimo, mas me vi obrigada a sair.

  Entrei no quarto, me vesti e me deitei olhei   fixamente para o teto, estava chovendo as gotas batiam contra a janela, gotas pingando das árvores o barulho do vento...
Estava maravilhoso, aquela sensação de paz, o sono chegava e eu mal consegui ficar de olhos abertos. Até que...

NARRADOR:

O sono era tanto que ela nem percebeu que estava falando sozinha.

Faça-me sonhar novamente com você...

Não sei quem a fez agir assim, mas está fazendo com que ela mude o jeito caótico e cético.
Nunca vamos saber..







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⏰ Última atualização: Mar 26 ⏰

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Íncubu - Um demônio apaixonado?Onde histórias criam vida. Descubra agora