Açúcar em pó

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essa fanfic não é original minha, apenas traduzi e mudei algumas falas/açõesde uma do ao3, caso queiram ler a original apenas pesquisem esse mesmo nome
Boa leitura!
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Edgar Allen Poe só encontrou uma outra pessoa que realmente o intrigou na vida; Ranpo Edogawa. A maneira como ele nunca soube realmente o que se passava na mente do outro era um enigma para Poe que o admirava constantemente. Poe teve a sorte de considerar Ranpo não apenas sua musa e maior mistério, mas também seu amante.

Ranpo havia ido morar com Poe apenas alguns meses antes, mas já havia se adaptado bem, desde que recebesse frequentemente lanches e guloseimas à sua disposição. Poe, sempre agradando seu amado, estava enrolado no dedo de Ranpo de várias maneiras. Mas a maior surpresa de todas, Poe descobriu, foram as preferências de Ranpo no quarto.

Certa tarde, Poe entrou pela porta segurando um pacote de compras cheio de suas comidas favoritas. Lanches, ingredientes para refeições fáceis, algumas nozes para Karl e, surpreendentemente, um pacote de donuts brancos com açúcar de confeiteiro que Ranpo havia pedido. Normalmente, ele gostava mais de doces, mas Poe simplesmente presumiu que talvez ele estivesse desejando sobremesas de padaria. Quando Poe passou pela entrada, ele viu aquela boina marrom aparecendo no sofá com o canto do olho.

— Você está em casa! — Ranpo imediatamente levantou-se de um pulo e derramou algumas batatas fritas do saco que estava em seu colo no chão.

Poe abraçou seu amante, fazendo uma anotação mental para lidar com as migalhas mais tarde, e passou os braços em volta da cintura do outro. Ele passou as mãos pelas laterais de Ranpo, esfregando para cima e para baixo a suavidade de sua barriga que ele simplesmente adorava. Foi um dos efeitos colaterais dos lanches frequentes de Ranpo. Ele sorriu suavemente;  Ranpo bem alimentado e feliz fez seu coração derreter.

Quebrando imediatamente o abraço, Ranpo empurrou Poe para trás e pegou as sacolas de compras, vasculhando o conteúdo dentro delas.

— Yay! Muito obrigado, Poe. Achei que você pegaria isso. — Ranpo sorriu enquanto tirava os donuts da sacola e os segurava como se fossem um prêmio. Poe ergueu uma sobrancelha, mas assentiu e sorriu. Aos seus olhos, ele iria à lua e voltaria para buscar seu amado Ranpo.

Mais tarde naquela noite, Poe jogou água no rosto e olhou para o reflexo no espelho do banheiro. Ranpo disse que tinha uma “surpresa” para ele e sabia que isso significava apenas duas coisas: ele estaria disposto a ler seus romances ou eles estariam tentando algo novo no quarto, tendo apenas algumas amantes antes de Ranpo e não experimentando muito fora das posições. Ranpo, por outro lado, era na maioria das vezes quem iniciava atividades aventureiras em sua vida sexual (o que, na humilde opinião de Poe, era alucinante).

— Tudo bem, você pode entrar agora!— Poe ouviu a voz animada de Ranpo na outra sala.

Preparando-se mentalmente, Poe abriu lentamente a porta do quarto e encontrou Ranpo esparramado na cama, nu, segurando a caixa de donuts com açúcar de confeiteiro.

— Donuts? Já tentamos coisas com comida antes. — Poe disse, agradecido por seu rosto estar coberto o suficiente pelos cabelos para esconder suas bochechas avermelhadas.

Ver Ranpo nu era como se fosse sempre a primeira vez. O corpo quase angelical de Ranpo, juntamente com suas coxas grossas, era um espetáculo de ser visto. Sua pele era macia, lisa e praticamente brilhava. Em contraste com seu próprio corpo rígido, magro e esguio, Poe sempre se questionava como teve tanta sorte.

— Não, isso é novo. Basta vir aqui e descobrir. — Os olhos verdes encapuzados de Ranpo estavam vidrados de excitação, e Poe foi inteligente o suficiente para entender a dica.

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⏰ Última atualização: Dec 20, 2023 ⏰

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