Conexão e tensão.

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Minho tentou a todo custo manter o auto controle, mas tudo foi por agua a baixo, assim que jisung puxou a primeira meia para cima, passando pelos tornozelos, lutando aos poucos para caberem nas coxas grossas do mais baixo.

Han — Min, pode ir pegando meu casaco, por favor?

Minho coçou a garganta, se virando para pegar o tal casaco, o espelho em sua frente refletia Jisung, enquanto ele levantava a perna, para colocar os coturnos pretos que o deixavam mais alto.
Sentiu o baixo ventre dar uma breve fisgada, se virou para o moreno que passou por si, deixando um rastro de perfume doce e chiclete do creme de cabelo,  ficando frente a frente com o espelho, passando as mãos sobre o cabelo azul escuro, antes de alcançar o gloss de cereja e lambuzar os lábios gordinhos, unindo os dois e fazendo um de ploc, sorriu minimamente gostava da roupa que tinha comprado semana passada para ir ao aniversário de felix, Minho deixou o casaco na cadeira que ficava ao lado do espelho, olhou fixamente para o moreno que demorou a notar seus olhos ardendo sobre si.

Han — Não me olha assim.

O mais alto soltou uma risada nasal fraca, sorrindo de lado.

Han — Eu tô falando sério, Lee Minho.

Minho — Não tô fazendo nada, amorzinho.

Han — Mas quer. Cadê meu casaco?

Perguntou de forma retórica, buscando o casaco na cadeira e assim que o pegou, as mãos grandes de Minho ficaram sobre suas próprias mãos, puxando o casaco para trás de suas costas, Jisung colocou as mãos por dentro das mangas, enquanto o ruivo em sua frente, o puxava em direção aos seus ombros, mas antes de esconder o cantinho da curva do pescoço do mais novo, o mais velho desceu o rosto lentamente para deixar um beijo molhado sobre o local cheiroso, sentiu o corpo abaixo do seu tremer: por tão pouco, pensou. Mas fazer uma de suas piadinhas agora só deixaria o moreno irritado. Beijo outra vez, levando as mãos para cintura e trazendo jisung para mais perto.

Han — Min, não...

Sussurrou em um sopro fraco, o ruivo subiu uma das mãos até a nuca, onde sentiu os pelinhos se arrepiarem. Han, não era cego, e desde o momento em que Minho entrou em seu quarto, com aquela calça apertada, marcando as pernas torneadas, e a regata preta com os músculos de fora, pelos céus, sentia que podia gozar com tão pouco dele, era sempre uma atração gostosa envolvendo ambos, sempre pareciam querer o mesmo, conectados na mesma sintonia.

Min — Porra, amor... você fica gostoso demais nessa roupa.

E ali estava Minho, se perdendo no cheiro gostoso, na pele quentinha de Han, no pescoço branquinho implorando por uma marca, as pernas molinhas e suspiros baixinhos, o lábio tão rente ao seu ouvido...

Han — A gente sempre vai longe... demais quando me chama de... hun...

Gemeu baixinho, mordendo o lábio lotado de gloss, sentindo os dentes de Minho afundarem em si, depois de lamber e deixar um beijo na derme meio coberta.

Min — Quando te chamo de amor? amor.

Han riu incrédulo com a cara de pau de Minho, que subiu a mão para seu queixo, fazendo ambos se encararem, o moreno olhou aqueles olhos negros cheios de desejo, aquela boca que sempre dava vontade de se perder a noite toda, é jisung de fato não era o soldado mais forte se tratando de Minho, quando ia deixar de lado seu compromisso, seu celular tocou. O olhar se de prendendo do ruivo e indo em busca do celular na cama, era visível o nome de Felix, droga.
Ia se mover, mas foi segurado pelas mãos de Minho.

Han — Min, é o Lixie.

Min — Um beijo e te deixo ir.

Han — ...

Não respondeu e ponderou sobre tudo na vida, sobre tudo que era mais sagrado, se provasse dos lábios de Minho agora, não sairiam dali, até pouco tempo atrás uma bala brincava na língua alheia, e realmente a ideia de descobrir o gosto de menta e cereja juntos era tentadora.

Han — Vai manchar meu gloss, amor.

Que desculpinha esfarrapada em Han Jisung? pensou consigo mesmo, mas por um milagre foi solto por Minho, que suspirou antes de ajeitar os cabelos ruivos.
Ponderou sobre ele ter ficado chateado, mas não ousou questionar. Pegou o celular, respondendo Felix rápido de desligando.

Min — Tá pronto?

Han — Tô.

Foram em silêncio até o carro do mais velho, entraram em silêncio e seguiram pra festa.

— fim —

você rejeitou meu beijoOnde histórias criam vida. Descubra agora