capítulo 17

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Estrela do amanhã
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O baile de máscaras no palácio imperial principal será hoje a noite, e para piorar minha situação, vou conhecer meu futuro cônjuge hoje, incrível não?, estou deitada em minha cama já faz meia hora, não estou nem um pouco animada para me levantar hoje, mas de repente escuto alguém bater em minha porta, respiro fundo e logo me levanto, sem muita vontade

Vou em direção a porta a abrindo, ainda estava usando minha camisola, mas não me importei com minhas vestimentas, era Flora me chamando para tomar café, ela percebeu meu desânimo e logo entrou no quarto, preocupada

—O que lhe atormenta minha princesa?— disse Flora com um olhar carinhoso e bondoso

Balancei minha cabeça em negação, tentando não me aprofundar no assunto, mas obviamente ela não deixaria este assunto quieto

—Sabes que pode confiar em mim, estou aqui para servi-la, e cuidar de você... devo muito a está família, e no que eu puder ajudar farei, então deixe-me te ajudar—ela segurou minhas mãos, seu olhar dócil me trazia uma sensação boa

Abri um sorriso largo, me sentindo sortuda por ter alguém tão fiel e carinhosa como flora, a única pessoa neste lugar da qual eu sinto que posso confiar

Suspiro e então decido falar tudo—é hoje flora—digo com a voz chorosa—eu não quero ir, e nem conhecer ninguém—solto as mãos de flora e cruzo meus braços— será que eu posso inventar uma desculpa para não ir?—-olho para flora esperançosa, mas minha esperança é destruída ao ver ela negar silenciosamente

—sinto muito, mas terá que ir, você recebeu um convite diretamente da imperatriz, isso é considerado um honra, si não for, irão pensar que está desfazendo da boa vontade da imperatriz— explica flora, com sua postura impecável

Vou em direção a minha cama e me jogo de bruços na mesma,enfiando minha cara no travesseiro enquanto sacudi meus pés, como uma criança birrenta

—-eu não quero ir, alguém me salva!—choramingo com a cara ainda no travesseiro, escuto flora rir, e depois sinto ela se sentar na cama ao meu lado, levanto meu rosto e a encaro—-o que eu faço flor?-— a chamo pelo apelido que lhe dei e ela sorri ao escutar e acaricia meus cabelos

—as vezes somos obrigados a fazer coisas que não queremos, e isso é bem difícil, mas não significa que será impossível fazer essas coisas— diz flora ainda mexendo em meu cabelo

Penso sobre o que flora disse, sei que ela está certa, muito certa, mas ainda não sei o que fazer—-eu realmente devo ir?—- digo me levantando e sentando sobe a cama, ao lado de flora

-— não vou dizer o que a senhora deve ou não fazer, mas tenho certeza que você já sabe a resposta-— ela parou de mexer em meu cabelo e repousou sua mão em seu colo

Suspiro, quando minha razão responde por mim—eu preciso ir..., mas eu estou com medo—admito

A expressão de flora muda, percebo que ela está ainda mais preocupada, talvez angustiada por não poder fazer nada em relação a isso

—tudo bem sentir medo—ela tenta me confortar, o que não funciona muito

—eu sei...e se der tudo errado?, e se todos me odiarem?, eu vou estar sozinha lá

A Duquesa luzOnde histórias criam vida. Descubra agora