Ele era um homem recluso, distante e envolto em um manto de frieza. Seu coração parecia congelado, imune aos afetos e às emoções. Sua solidão era como uma fortaleza intransponível, isolando-o do mundo ao seu redor. Sua face impassível escondia as cicatrizes de experiências passadas, tornando-o desconfiado e reservado. Aconchegado em sua própria escuridão, ele evitava vínculos e conexões profundas, temendo ser ferido novamente. Seus olhos vazios refletiam a ausência de calor humano, enquanto sua postura rígida mantinha todos à distância. No entanto, por trás dessa armadura de gelo, havia um coração que ansiava por ser reconhecido e amado. Seu isolamento era uma autodefesa, uma forma de proteção contra a dor que o mundo poderia infligir. Talvez, um dia, alguém encontrasse a chave para derreter sua frieza e despertar a chama adormecida dentro dele. Até lá, ele permaneceria recluso em seu próprio universo sombrio, esperando pelo toque que o faria renascer para a vida.
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