Ele era um analfabeto sentimental, perdido em um mundo de emoções que não conseguia compreender. Suas palavras eram limitadas, incapazes de expressar o turbilhão de sentimentos que habitavam sua alma. Cada batida do coração era uma nota dissonante em uma melodia confusa. Sua sensibilidade transbordava, mas ele não sabia como traduzi-la em palavras ou gestos. Ele se perdia nas entrelinhas das relações, incapaz de decifrar os sinais sutis que o mundo lhe apresentava. Seu coração ansiava por conexões verdadeiras, mas ele se sentia aprisionado em um labirinto emocional. No entanto, havia uma beleza única em sua vulnerabilidade, uma pureza genuína que emanava de sua incapacidade de se expressar plenamente. Ele era como uma tela em branco, esperando ser preenchida com as cores da vida e do amor. E apesar de seu analfabetismo sentimental, havia uma esperança incandescente dentro dele, a certeza de que um dia encontraria a chave para desvendar os segredos do coração e finalmente encontrar a plenitude emocional que tanto almejava.
