Atenção: este capítulo contém cenas de sexo ( 18+). Estejam cientes 😈.
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Eles eram uma confusão de bocas.
Ramiro os guiava cegamente pela sala, os direcionando ao quarto. Normalmente, seria cavalheiro o suficiente para apresentar o lugar onde Kelvin dormiria naquela noite, mas aquela tensão, estendida durante o dia todo, havia os deixado no limite.
O calor era fervente. As mãos desesperadas moviam-se de forma frenética. Kelvin sentia seu corpo entrar em combustão, depois de um dia inteiro quase subindo pelas paredes. O toque das mãos de Ramiro, que apertavam suas coxas, apenas contribuía para essa queimação absurda. Principalmente quando ameaçavam apertar a sua bunda. Estava consumido naquele beijo frenético, que já devia ter acontecido desde cedo. Não sabia como tinham resistido tanto tempo.
Ramiro abriu a cortina que servia como porta e os levou para dentro do quarto. Sentia o corpo flamejante, buscando o abrigo quente dos braços de Kelvin, a pressão daquelas pernas grossas enlaçadas em sua cintura. A ereção já dava seus primeiros sinais de vida, deixando a sua calça um pouco mais apertada.
Eles quebraram o beijo, deixando os corpos a poucos centímetros de distância. Trocaram sorrisos maliciosos, apreciando a visão dos lábios inchados e molhados, apenas aguardando as maravilhas que poderiam fazer. A tensão era sufocante, a temperatura parecia ter subido uns vinte graus desde que entraram na quitinete.
Escolhendo diminuir um pouco o ritmo para que pudessem degustar um ao outro, Kelvin aproximou seus lábios lentamente, puxando Ramiro para mais perto ao enlaçar os braços ao redor de seu pescoço. As bocas roçaram em um convite que o maior aceitou sem resistência, levando a mão grande à nuca do menor, acariciando o cabelo curto e dando uma leve puxada.
O beijo fez uma onda elétrica percorrer seus corpos, principalmente quando Kelvin abriu os lábios, deixando a língua invadir a boca do cacheado. Tudo parecia uma dança coreografada, construindo uma linha tênue entre paixão e tesão, causando uma explosão de sentimentos.
Pressionaram mais os corpos, querendo sentir até o último centímetro de contato, mas sabiam que não era suficiente. Ramiro virou-se, deixando seu corpo cair na cama embaixo do de Kelvin, que adorou ter o controle. As mãos grandes viajaram pelas costas do menor, que estavam um pouco arqueadas na tentativa de empinar a bunda. Já as de Kelvin, estavam em seu rosto, guiando o beijo de uma maneira deliciosa. Sentia-se bêbado naquela boca carnuda que tinha vários gostos em um só, que o fazia perder os sentidos ao fechar os olhos e deixar os instintos o guiar.
Kelvin suspirou em meio ao beijo ao sentir um aperto em suas nádegas, o pressionando ainda mais no pau duro abaixo de si. Sorriu malicioso contra os lábios do maior, mexendo seus quadris em um ritmo arrastado que enlouquecia a ambos. Essa noite, ele poderia estar à beira da loucura com todas aquelas sensações, mas levaria o cacheado com ele.
Kelvin ergueu o corpo, desamarrando a sua camisa xadrez da cintura com as mãos trêmulas de desejo. Um olhar afiado traduzia tudo o que sentia: tesão, alegria e, mais importante, a vontade de ser fodido pelo homem à sua frente.
Ramiro o olhava como se fosse a coisa mais linda que já tinha visto, levando as mãos à barra da regata que o outro usava, a erguendo energicamente, fazendo o cabelo de Kelvin se tornar uma bagunça, o que o fez rir e começar a desabotoar a camisa do outro, tentado a simplesmente rasgá-la. Por isso, inclinou-se para sussurrar no ouvido do maior uma pergunta ousada, tentando encontrar pensamentos coerentes ao sentir o toque flamejante em sua pele nua:
— Você se importa com essa camisa? — Kelvin sussurrou, deixando uma trilha de beijos desde a região abaixo da orelha até metade da mandíbula. As mãos brincavam com um botão teimoso, que havia se prendido em meio a uma linha solta.
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O Piscineiro
FanfictionShortfic kelmiro. Kelvin é casado há cinco anos, um típico marido troféu. Seu casamento está em crise e ele está cansado de sua rotina tediosa e da indiferença do marido, além de estar em uma luta unilateral por algo que parece já ter acabado. Ram...