"Prólogo"

358 18 22
                                    

•••

🌈⃝⃒⃤  Espero que gostem do capítulo! Minha nona fic escrita aqui, eu disse a mim mesma que seriam oito mas aí o amor por Drarry foi mais forte.

E para todos os efeitos: aquela cena do livro quando Draco diz que Hermione deveria ser pendurada pelos tornozelos e humilhada (ou algo assim), eu apaguei dessa versão, aqui nesse universo Draco nunca disse isso nem a chamou de sangue ruim em Câmara Secreta.

Amo vocês.

•••

Por Draco Malfoy

No fim do último trimestre do quarto ano em Hogwarts a atmosfera parecia muito estranha. Para não dizer mórbida. Bom, é claro que com Harry Potter, o menino que sobreviveu ao Lorde das Trevas, voltando de um episódio assustador dizendo que tal Lorde retornou dos mortos, tudo estaria diferente.

E tinha também a morte de Cedic Diggory, que assolava Hogwarts completamente.

Uma vez que todos os alunos estavam em casa, não se via grupos de alunos nas ruas. Não se via ninguém nos bairros bruxos e também em nada se falava a não ser na volta do Lorde das Trevas.

Consegui fazer com que mamãe deixasse eu sair um pouco de casa, ela parecia com medo de que eu fugisse da sua vista mas em um dia nublado das férias eu fui até uma loja de artigos esportivos mágica para comprar uma vassoura nova.

Contudo, antes mesmo de chegar lá, escuto gritos distantes. Parecia uma mulher, ou uma garota. Vinha do beco atrás da loja, peguei uma pedra que estava ali ao lado e corri na direção dos gritos.

Me infiltrei entre as paredes estreitas do beco diagonal e fui parar atrás da loja que ficava na direção da travessa do tranco. Havia dois homens, de capas pretas e máscaras, estavam torturando uma adolescente pouca coisa mais velha que eu.

Eu não sei o que estava esperando ver, mas com certeza não era isso.

— Sua sangue ruim imunda! — berrou um deles rindo da pobre moça.

Os gritos não paravam, eles não paravam. Meu corpo todo se retesou em profundo desespero e nojo, o medo de que me vissem foi substituído instantâneamente por um profundo sentimento de... Revolta.

Revolta.

A mais pura e descomunal revolta.

Era uma criança, como eu, era só uma criança. Apertei a pedra na mão e joguei na direção deles, com força, muita força. Acertei na cabeça do que estava empunhando a varinha contra aquela garota.

Os gritos viraram choro, e eles se voltaram para minha direção. Respirei fundo e comecei a correr para o beco diagonal, havia pedido andando para todos os lados e com certeza eu empurrei algumas velhinhas.

Entrei no Olivaras e me abaixei, o vendedor não estava ali mas disse ao fundo, em meio as suas varinhas: "já vou!", regulei a respiração e olhei discretamente pela janela, já não havia ninguém suspeito.

Levantei depois de colocar o capuz para esconder o cabelo e tentei processar tudo que estava acontecendo.

— Cheguei... — o Sr. Olivaras disse vindo até mim, esbaforido e cheio de pó — Ah, sr. Malfoy, veio para ver o estado da sua varinha?

Ele se virou indo até um aparelho que fazia um barulho baixo e contínuo. Completamente alheio ao fato de que eu estava entrando em crise.

— Sabe, eu me lembro de cada varinha que vendi. A sua foi bem fácil de achar em meio a tantas... Pelo de unicórnio no núcleo, diz que não é corrompido facilmente pelas artes das trevas...

"Stay" (Drarry +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora