Capítulo único - Estrela que brilha no céu

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⚠️ AVISOS⚠️

• Trata-se de uma Death/Sad fic, ou seja, aqui um dos personagens principais morre e vocês irão encontrar um plot cheio de drama, tristeza e afins;

POSSÍVEIS GATILHOS:

• Contém angst de doença terminal e morte prematura;

Dito isso, preparem seus lencinhos e boa leitura!

💙🌠

Todo dia é um dia desafiador ser médico em uma cidade tão pequena. Não é fácil, acabo me apegando a todos os pacientes do hospital, sendo assim, quando chega o momento de dizer adeus é sempre algo pesado e doloroso.

Escolhi essa profissão porque meu pai - que também era médico - era tão prestativo, que eu sentia orgulho de vê-lo, ele me ensinava como ajudar o próximo, a seguir o meu coração e superar os medos que faziam eu querer desistir dos meus sonhos.

A única coisa que meu pai não me ensinou foi aprender a viver sem ele.

Depois de anos, desejei seguir a mesma carreira do meu progenitor. Aquele que tanto ansiou me ensinar, hoje já faz 6 anos que partiu e ainda existe um vazio em meu peito, não há sequer um dia que eu não lembre do meu herói.

Hoje em dia eu moro sozinho, enquanto minha mãe conheceu um cara que é até legal, mas ela diz que o amor da vida dela sempre foi um só, mesmo que tenha conhecido um homem que a faça feliz, meu pai sempre estará em seu coração.

Quando ela me apresentou Antunes, seu atual namorado, fiquei com medo que tivesse esquecido do meu pai, mas não foi o caso, muito pelo contrário, ela constantemente lembra e fala dele e está feliz com sua nova vida, e em meu coração sei que o doutor Park está feliz por ela, isso que importa para mim.

Tudo está calmo no hospital, vou até a sala que pacientes com câncer ficam, é a ala que eu mais gosto de estar, não é um lugar triste, me enche de paz e é onde eu posso ouvir histórias incríveis de pessoas extraordinárias. É lá que tenho um paciente especial, que conheço já faz 3 anos, desde que eu comecei a trabalhar aqui e ele já estava em tratamento.

Infelizmente é um câncer avançado e como todo tratamento, acaba sendo muito complicado, mas tento ao máximo deixá-lo confortável e tranquilo quando faço os exames de rotina. Por trocamos histórias e conversas quase todos os dias, ele acaba sendo uns dos pacientes que tenho um certo apego.

Seu filho pequeno chamado Emanuel, tem 4 anos, e até onde eu sei, a mãe do menino foi embora assim que ele nasceu, enquanto Jungkook o criou sozinho. Nos dias que o pai está no hospital, Namu é deixado com a tia de Jeon e ele vem visitá-lo sempre que permitido. Além de Jungkook, acabei sendo um amigo muito próximo também do Namu, algumas vezes trago besteirinhas e chocolates quando ele vem ao hospital. Ele é uma criança tão alegre e feliz, que mesmo tendo um pai tão doente, sua pureza e inocência continuam intactas.

- Namu! - chamo, ao vê-lo no hospital, ele vem correndo em minha direção e me dá um abraço, saltando em meu colo.

- Jiminie! Senti sua falta! - ele fala, com um sorriso estampado em seu rosto.

- Eu senti muito mais sua falta, Namu. - digo, o abraçando com força.

- Quero vê o papai! - ele desce do meu colo.

- Que coincidência. Eu estou indo vê-lo também, vamos juntos, que tal? - digo, estendendo minha mão para que possamos ir ao quarto que Jungkook está.

Chegando ao quarto número 2013, o encontramos tomando soro e com o rosto meio sonolento, seu cabelo está caindo aos poucos, mas ainda continua bonito, se ele aparentava estar tristonho, assim que avista Emanuel indo ao seu encontro, logo abre um sorriso. É uma visão de deixar qualquer coração aquecido.

UM DIA • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora