Like a Rainbow

Vou cavalgar a noite toda...

Depois de algum esforço, Ramiro finalmente consegue abrir a porta e adentrar o quarto de Kelvin, parando no meio do cômodo.

"Eu vim aqui porque," ele expira tentando ganhar tempo e coragem, "pra dizer que ocê e eu nos vamos la no casamento da Lucinda com o delegado e nos vamos como..." pausa "Virgem Santíssima..."

"Que que é, Ramiro?" Kelvin pergunta impaciente.

"Nós vamos como namorado." Ramiro fala e
se vira de costas. "Mato Grosso do céu. Falei tô leve."

Kelvin pula nas costas de Ramiro, rindo.

"Mas que que é isso? Que isso?" o mais alto se assusta com a reação do outro.

Dezenas de beijos são depositados no pescoço do Ramiro. "Eu vou no casamento da Lucinda com o meu NAMORADO!" Grita Kelvin.

"Pelamor de Deus o povo lá vai ouvir, para com isso." Ramiro retruca de forma não muito convincente. E recebe mais beijos no pescoço. "Não, para com esse negocio de dar beijo. Para com isso." O cacheado afirma de forma duvidosa.

"O que que vc é meu? fala ai, fala ai, fala ai, fala ai? fala ai..." Kelvin esta empolgadíssima.

"Nós vamos cavalgar." Ramiro responde dando voltas no quarto. "cavalga, cavalga, cavalga, calvaga..."

"Você é o que? você é o meu o que?" Kelvin insiste.

"Namorado." Ramiro responde, já com um sorriso no rosto.

Kelvin dá mais um gritinho de felicidade ainda nas costas de Ramiro, apertando-o pelo tronco com força.

"Kevin... assim eu não consigo... respirar."

O loiro imediatamente solta o namorado - NAMORADO - e responde: "Desculpa, é que me empolguei."

Ramiro segura a mão esquerda do namorado e vira em direção a este. O sorriso de Kelvin parece iluminar o quarto.

"Você me perdoa então?"

"Perdôo."

Ramiro abre um sorriso e da um selinho longo nos lábios de Kelvin.

"Então... agora que nóis namora... como faz? A gente pode dar mais beijo de boca e de língua? De que jeito a gente pode namorar?"

Kelvin abre um sorriso safado, mas Ramiro segura o seu quase automático bordão "cê deixa de ser safada" porque o que ele mais quer agora é o Kelvin mais safada do que ele sequer pode imaginar.

Kelvin empurra Ramiro até este cair deitado na cama e fala, se aproximando e colocando-se entre os dois joelhos do peão, que ainda mantém o pé no chão. "Sua idéia de cavalgar até que foi certeira..."

Kelvin sobe na cama, ajoelhando-se com uma perna de cada lado da cintura do seu peão, e já pode observar como os olhos do homem estão negros pelas pupilas dilatadas. Embora Ramiro sem dúvida esteja acostumado com as cavalgadas habituais de um trabalhador do campo, Kelvin está disposto a ensinar uma nova categoria de cavalgada ao seu amor, e nessa área o baixinho é nota DEZ.

Kelvin segura as mãos de Ramiro nas suas apenas para apoia-las nas laterais de sua bunda. "Você pode dar quantos apertãozinhos vc quiser agora, meu amor..."

Ramiro sorri, mostrando os dentes como uk predador, e isso excita Kelvin - ainda mais quando os apertões fazem as duas pelves de chocarem.

Kelvin solta um gemido. Desde que Ramiro respondeu a Kelvin montado nas suas costas que eles são namorados, ele já estava duro. Mas não esperava que Ramiro não apenas também estivesse duro mas também molhado - tão molhado que a umidade ultrapassava o jeans do peão e o tecido da calça roxa do loiro.