Capítulo Nove

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Depois que SeokJin adormeceu pela exaustão do sexo intenso que tiveram, os três deixaram-no deitado na cama, de forma confortável, e saíram do quarto. O ômega precisava descansar. Posteriormente, os alfas desceram as escadas foram banhar no banheiro que possuía na lavanderia da casa, vestindo roupas que estavam no varal estendidas para que não ficassem sem nada. Depois, foram juntos arrumar a bagunça que fizeram, e também preparar algum alimento.

- Você quer ovos mexidos ou panquecas?

- Panquecas, faz tempo que não como.

- Certo, farei apenas para a gente então, e para Jin ovos com queijo do jeito que ele ama.

Animado, Namjoon começa a pegar os ingredientes para a preparação dos lanches, fazendo tudo com imenso carinho e cuidado. Ao estarem prontos, deixou sobre a mesa o que comeriam e a parte de SeokJin deixou guardada dentro do micro-ondas.

Os dois ficaram conversando sobre coisas aleatórias de suas vidas, matando a saudade do tempo em que fofocavam juntos no passado, algo que trouxe uma atmosfera muito agradável ao ambiente. Seguido a isso, limparam novamente as bagunças feitas e, posteriormente, foram deitar juntos no sofá da sala, abraçados e sorridentes.

- Então, você vai ter uma netinha... Como se sente sobre isso?

Hoseok questionou, enquanto passava os dedos lentamente pelos fios molhados do cabelo do alfa.

- Hm, de certa forma feliz... As preocupações com o futuro deles atordoam minha mente, mas eu tenho fé que Jungkook será um bom pai e um ótimo companheiro para aquele ômega também. Ele é um bom garoto, apenas comete alguns erros por vezes.

- Todos cometemos.

- Exato... Somos falhos, não vou julgá-lo por ter sido humano, ainda mais sendo assim tão jovem. Nessa idade, nem pensamos direito nas coisas, e convenhamos que eu e SeokJin não temos muito do que reclamar, já que fomos pais na mesma idade que ele.

- Não tem nada a ver, meu anjo, vocês têm o direito de estarem chateados com a situação. Sermos adultos, convém que nos preocupem com o futuro dos jovens, principalmente quando somos pais. Vocês queriam que ele tivesse um futuro diferente, isso não é errado.

- Você está tão sábio com esse assunto, oque aconteceu, hein? Finalmente foi para a terapia que te aconselhamos fazer?

- Estou criando o filho da minha irmã, então, meio que me tornei um pai e agora preciso ter frases motivacionais todos os dias para ajudá-lo.

- Não sabia que Lília tinha um filho, mas pera aí, onde ela está?

- Ela faleceu Joon, cerca de sete meses atrás. O menino era criado pela avó paterna, ela escondeu de toda família que tinha um filho, fiquei em choque quando soube.

- Meus sentimentos...

- Tudo bem, não éramos próximos... Desde minha internação ano passado, ela disse que não queria mais ter contato comigo, foi bastante doloroso isso. Foi mais ou menos um mês depois que ela morreu, que a avó do menino entrou com um pedido para que eu ficasse com a guarda. Alegou que estava velha demais e não possuía mais condições de criá-lo. E, como eu estava retornando a ter uma estabilidade financeira melhor com minha profissão na época, ele foi entregue a mim.

- E como reagiu com essa situação? A adaptação dele foi tranquila?

- Não muito, por ele já ser grande e sequer me conhecer, foi um tanto esquisito de repente precisar morar junto comigo. Foram momentos tensos até que eu o conquistasse, mas confesso que gostei da presença dele, sabe? Alegrou meus dias e me deu entusiasmo para me dedicar ainda mais no meu tratamento.

40 Semanas para decidir | Jikook ABO Onde histórias criam vida. Descubra agora