high Hopes-(Dark Romance Gay)

Meu Pequeno Mentiroso

Lembrem-se que isso está em beta ainda e que eu aceito apontamentos ortográficos, lembrem-se de comentar os meus erros de português.

Me controlo para não tremer com o frio, a brisa noturna estava quase congelando a minha pele, já se passava das nove da noite e a cidade de Las Vegas, não é como se a cidade estivesse pouco se fudendo pro ciclo natural das coisas, não essa noite pelo menos.

Eu me sinto extasiado, está grande cidade repleta de luxúria e perversão está quase me levando a loucura, como se fosse algum tipo droga nova entrando lentamente nas minhas veias, rastejando e ondulando, tornando-se parte de mim. 

Sorrindo, empurro minhas mãos dentro dos bolsos da calça e encaro a entrada do clube mais brutal do estado; High Hopes. Meus pelos se arrepiaram ao sussurrar tal nome, meu sonho sempre foi botar as mãos em um ingresso(desde que ouvi falar dele a uma semana).

Olhando ao redor, percebo algumas poucas pessoas entrando e saindo, observo como estão vestidas e sorri ao constatar que não estavam tão diferentes de mim; roupas depravadas e provocativas, como a Luna gostava de chamar. Onde mais existia pele do que tecido e eu estava bem com isso. Tínhamos um ditado; se é para se arriscar, temos que ir com tudo! 

Combinamos de usar roupas sensuais, eu e ela, afinal, não é todo dia que você vai em um lugar como a High Hopes e a minha roupa extremamente justa e prateada com glitter e detalhes em vermelho que fizeram eu me sentir bem ao notar que não sou o único extravagante por aqui.

Eu estava encarando a tempo demais a entrada, então a Luna que estava do meu lado me disse-E ai putinha? Não vamos amarelar agora né? Foi muito difícil conseguir esses ingressos.

—Ei!-exclamou indignado—Cuidado com o que fala, a boca que conseguiu eles foi a minha, você só me ofereceu pro cara certo-—falei eufórico.

—Deu muito trabalho conseguir a atenção daquele cara e o pau dele nem era tão grande assim, convenhamos, mas agora já estamos aqui, vamos é só entrar e agir normalmente— ela diz confiante até demais.

—Tá legal vamos lá—eu reviro os olhos e concordo com ela, De qualquer forma valeu a experiência, e deve ter valido o preço, afinal, não é como se tivesse alguém normal lá dentro.

—Isso aí meu garoto! Essa noite vai ser do caralho—Ela diz radiante.

Eu conheci a Luna a uns meses atrás em uma festa que eu entrei de penetra (e ela também), ela tem 24 anos, 5 anos mais velha que eu e 5 vezes mais empolgada, mas também quem não estaria…bem pessoas normais não estariam felizes a menos que tivessem a uma distância de meio quilômetro, quem dirá pra entrar num lugar como esse, mas quem disse que somos pessoas normais?

Essa balada, rave ou até festa, depende de quem fala, era conhecida por ter muita gente perigosa, com isso quero dizer a galera do tráfico e dos crimes hediondos (os que se deram bem, é claro),digo “era” porque repentinamente todas as alegações sumiram, agora só resta a fofoca, a gente estava de olho em um ingresso pra esse lugar desde que soubemos que tipo de gente tinha lá.

Eu me animei pela miséra possibilidade de rolar um sexo brutal, e ela pelo dinheiro dos caras que teriam lá, não que ela fosse negar um caso com um qualquer rostinho bonito demonstrasse enteresse nela, mas isso não era bem seu objetivo.

O lugar não tinha fila, tinha 3 seguranças grandes e obviamente armados, mesmo sem fila o lugar estava lotado, dava pra ouvir de longe o barulho—Será que chegamos atrasados?—Eu perguntei pra Luna.

—Acho que não existe chegar cedo ou tarde para um lugar como esse—ela aponta em direção a umas pessoas bêbadas saindo pela porta dos fundos, esbarrando uns nos outros- Pelo que eu ouvi isso dura todo o fim de semana, dia e noite, tem caras que pagam para ter um quarto para dormir, depois de comerem suas putas em público, e depois voltam para a festa,sim, ridículo, mas é por isso o lugar deve ser tão grande—Ela diz enquanto segura no meu braço e se aproxima do segurança.