ℙ𝕆𝕊𝕊𝔼𝕊𝕊𝕀𝕍𝔼 • 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐘𝐨𝐨𝐧𝐤𝐨𝐨𝐤

𝐈 𝐖𝐢𝐥𝐥 𝐊𝐢𝐥𝐥 𝐘𝐨𝐮

Aviso:Relação Abusiva
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Yoongi

Bati a porta do banheiro com toda a força do mundo e tranquei, me apoiei na pia e fechei os olhos com força, eu estava morrendo de raiva.

Abri meus olhos me deparando com a minha imagem no espelho que havia ali, eles estavam vermelhos, sinais de lágrimas de pura raiva vindo.

E então, desabei, comecei a chorar baixinho, não queria que o causador de tudo isso ouvisse.

Meu subconsciente sussurava-me que eu não deveria chorar por Jungkook.

Nenhuma pessoa gosta de se sentir apenas mais uma, nenhuma pessoa gosta de sentir uma vadia.

Com exceção do Chin-Mae, claro.

Enxuguei minhas lágrimas com força, machucando um pouco o meu rosto, eu estava com muita raiva, eu poderia matar Jungkook com a sua própria arma, eu odiava o que aquele babaca fazia comigo, simplesmente odiava.

E ele ainda deixava bem claro que eu era só dele, mas não como alguém que ele goste e sim, como uma marionete, com a qual ele podia fazer tudo o que quisesse, uma marionete idiota.

E o pior... Sabe o pior? Eu era totalmente por ele, eu não entendia o porquê.

Como eu podia me apaixonar por ele? A verdade era que, eu podia ver algo a mais em seus olhos, podia sentir que ele era mais do que isso, mas do que esse idiota que ele aparentava ser.

Ou apenas estivesse errada, e pelo visto, eu estava.

Eu cai na dele, eu deixei me envolver por ele, eu deixei ele me seduzir, ele não era o total culpado, ou era, por não deixar me afastar dele, por não deixar eu tomar meu rumo, por simplesmente querer que eu fosse seu.

Ok, eu também me culpo, pois apesar de tudo, ele nunca escondeu esse seu jeito ordinário dele, e mesmo assim, eu deixei me levar.

Eu me apaixonei.

Estava naquele banheiro tentando conter minha raiva havia mais ou menos trinta minutos, estava sentado no chão, envolvendo meus braços em meus joelhos e com a cabeça baixa, até que ouvi fortes batidas.

- Abra essa porra Min.- Jeon ordenava tentando manter a calma.

- Isso não é uma porra, é uma porta, você é uma porra.- Gritei.

- Sem gracinhas e abre isto de uma vez garoto.- Ele dizia autoritário do lado fora.

- Por que?

- Porque eu quero.

- Querer não é poder, me deixe.- Falei.

- Eu vou arrombar essa porta, igualzinho eu fiz com você.- Ele é ridículo.

- Me respeita, seu idiota. E faz o que quiser, a casa é sua, e o prejuízo também.

- Abre, Min. Eu quero falar com você.- Ele estava quase derrotado.

- Que droga, Jeon. Me deixa, vai lá foder suas vadias, me larga da mão, poxa. Depois ainda vem dizer que eu fico no seu pé.- Eu gritava dentro daquele banheiro.