𝐁𝐢𝐭𝐜𝐡

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Yoongi

- Seus filhos da puta, PAREM- gritei ali mesmo, da sacada, e logo sai correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolvem brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ralado.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangster, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda.

- É SÉRIO, PAREM- Gritei novamente, enquanto Jungkook e Mike quase se esfolaram, os dois estavam 0x0, mas eles pararam e me olharam.

- Esse escroto que começou, eu estava aqui de boa na minha... - Jungkook disse como uma criança, mas sempre com seu típico sorriso debochado.

- Esse pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, Yoongi. Vai saber o que ele queria- Mike falou ofegante e quase que eu disse "continuem brigando por mim gados, que o príncipe aqui vai voltar para o seu sono de beleza" mas não ao invés disso, apenas disse:

- Está tudo bem, Mike. Para mim Jungkook não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fica à vontade.

- Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele- Jungkook disse como se estivesse ameaçando Mike, e ele estava.

- Tem certeza, flor?- Mike debochou- Então vem guerreiro, quero ver se tu é foda mesmo.

- Você sabe muito bem que eu sou, seu pau no cú- Jeon disse- Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá- Jungkook disse e partiu para cima de Mike, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

- Eu vou falar só mais uma vez- Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar- PAREM- Gritei novamente- Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... Com aquela tesouras cega ainda, para a dor ser mais intensa- Mike e Jungkook se olharam rapidamente.

- Você me assusta Min... E olha que ninguém me assusta- Mike disse.

- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos- Jungkook implicou- Mas enfim... Para que cortar, gato? Se você pode fazer outras coisas... - Jungkook disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi ai que Mike tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi.

- Ok, gente acabou o show- Me dirigi aos vizinhos- Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Mary, vá lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu- Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...

- Mas eu não estava fazendo nada- O homem retrucou.

- Então volte a fazer nada, mas na sua casa, obrigado. Vão indo todo mundo o show dessas "crianças" já acabou, obrigada por comparecerem- Os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para as suas casas, enquanto Jungkook e Mike discutiam. Me virei para os dois- Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade- Falei.

- Mas eu quero falar com você- Jeon insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito insuportável.

- Mas ELE não quer falar com você- Mike decidiu por mim.

- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas minas- Nossa, olha quem está falando, Jeon Jungkook, o garoto mais calmo que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar.

- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra- Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Jungkook mudar de expressão suave, para o VERDADEIRO Jungkook.

- O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Jeon disse.

- Comi sua mãe- Mike repetiu, e então, Jungkook partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo.

Já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama.

Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e a daqui a pouco seria nós três naquela pauleira.

Havia uma mensagem do meu pai dizendo que ele dormiria no escritório.

"Mas que merda de vida". Falei comigo, jogando o celular em um lugar qualquer do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Cíntia entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus ossos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com mais ou menos 2 metros de altura... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada.

- Oi pirralho, a janta está pronta?- Ela perguntou e eu ri ironicamente.

- Quem deveria cozinhar era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

- Que Deus a tenha- Ela debochou- Mas agora... Eu mando aqui.

- Não sonha Cíntia... Um dia a sua máscara cai- Falei.

- Deus me livre, minha máscara facial cair- Disse massageando seu rosto- Imagina só, eu cheia de rugas. Não consigo nem pensar- "Oi burrice" pensei comigo- Então pirralho... Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora- Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai- Ah, depois eu vou para a casa da minha querida vó- Mentira- Só volto amanhã.

- Você vai é pro seu ponto que eu sei- Impliquei.

- Olha o respeito pirralho- Ela disse.

- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta- Falei enquanto pegava uma maçã e mordia. Cíntia ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu- Vá pela sombra- Na verdade eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse câncer de pele bem forte, mas estava de noite.

Era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono e já havia perdido.

Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Jungkook nesse outro mundo.

Droga, não, nunca.

Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo eu e Jungkook vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvi música não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulho, tipo estrondo, levantei-me da cama praticamente voando e totalmente assustado.

Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto do meu pai, pegando seu revólver de emergência.

Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca.

Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo, algo nojento... Eca...

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ℙ𝕆𝕊𝕊𝔼𝕊𝕊𝕀𝕍𝔼 • 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐘𝐨𝐨𝐧𝐤𝐨𝐨𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora