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- Neguinha- eu escutei uma voz calma sussurrando no meu ouvido

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- Neguinha- eu escutei uma voz calma sussurrando no meu ouvido

- Hum?

- Você vai colar no curso mesmo? Se quiser pode ficar em casa, acredito que a mamãe não liga

- Não dá Jota, eu já parei de trabalhar, não quero parar o curso e perder tudo meus bagulho tlgd?

- Então sobe lá e se arruma, se precisar eu te acompanho até o curso

- Ué? Cadê os meninos?- disse assim que consegui abrir o olho

- Dopre tá no banheiro, o Breno e o Barreto foram na adega

- Beleza, vou subir pra ir tomar banho tá- deixei um beijo na bochecha dele e subi a escada

Eu tava trabalhando já faziam 3 anos, só que eu decidi parar por que era trabalho, curso, batalhas e eu não aguentava tudo isso não, totalmente cansativo, eu sou bem preguiçosa mesmo, mas tudo isso era demais. Enquanto eu andava distraída no que estava pensando, bati num querido.

- Eh pretinha, cuidado, sei que você tá na sua casa mas não pode sair batendo nos outros não

- Desculpa Dopre, não acordei ainda -eu ri

- Quer ajuda pra ir ao seu quarto - quando eu olhei pra cara do colega tava sorrindo malicioso pra mim

- Oxi mlk, se liga, vai se fude- eu disse tirando ele da minha frente e indo até meu quarto

- Quem sabe um dia- ele disse indo até a escada

- Estranho

- É o que?- ele disse voltando

- Estranho!

Dopre se aproximou cada vez mais, e quanto mais ele ia chegando perto, eu ia crescendo pra cima dele, quando percebi, parecia que eu estava olhando pro teto.

- Aí baixinha

- Para de me chamar de baixinha porra, coisa de pick me

- Tá bom, baixinha

Dopre debochou da minha cara e se aproximou um pouco mais, colocando suas mãos por volta da minha cintura, e me puxando, colando nossos corpos.

- Se você ainda não pode ser minha pretinha, vai ser baixinha mesmo

- Aí Pedro Henrique, pode me chamar de pretinha vai, pra ver se você para de me encher o saco

Eu coloquei as mãos no seu peitoral para tentar me afastar, mas foi o contrário, ele fez foi nos aproximar mais. Eu entrei na graça do filho da puta, passei uma mão por sua bochecha e a outra foi no seu pescoço, subi para seu cabelo e dei uma leve puxada.

- Larga de ser otário, eu tenho mais o que fazer- consegui me soltar dele

- A pretinha, uma hora você vai seder- ele disse colocando as mãos no bolso

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