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3 dias depois do desaparecimento.

Pov's Marina:

—Aidan seu filho da mãe!—Falei tentando me soltar das cordas que ele tinha me amarrado.

—A você fica tão linda brava—Falou ele passando a mão em meu rosto.

—SEU NOJENTO!—Gritei cuspindo em seu rosto.

Senti um tapa ser despejado em meu rosto,e senti uma de minhas bochechas ardendo. Olhei para Aidan e vi ele limpando o cuspe,na pia que tinha no local.

—Desgraçada—Ouvi ele murmurando baixo enquanto secava seu rosto com a toalha.

Ele se virou me olhando,e sorriu. Ele veio se aproximando aos poucos,para perto de mim,e eu entrei em pânico.

—Vamos ver se agora você vai fazer isso de novo—Senti ele colocar sua mão entre as minhas pernas.

—NÃO!—Gritava repentinamente, enquanto via ele rindo de meu desespero.

Senti ele deslizar sua mão por toda a minha intimidade,e comecei a sentir vontade de chorar,e de gritar. Senti dois dedos de suas mãos sujas deslizarem pra dentro de mim.

—Aidan não,por favor não...—Pedi implorando em meio a lágrimas,mas ele não me deu ouvidos.—AIDAN PARA!—Gritei.

Ele me olhou nos olhos,e sorriu sem mostrar os dentes. Senti seus dedos serem retirados de dentro de mim. Tombei minha cabeça pra baixo,sentindo mais e mais lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

—Eu acho bom você começar a me obedecer,ou vai ser pior da próxima vez—Falou ele pegando em meu rosto,e apertando.—Por isso,sem jantar hoje,pra aprender a me respeitar—Falou ele soltando meu rosto,e saindo do local.

Comecei a chorar sem parar. Meu estômago começou a embrulhar,e eu senti que iria vomitar. Coloquei tudo pra fora.

Depois de duas horas amarrada,uma das empregadas me soltou. Pedi ajuda para me levantar,mas ela simplesmente virou as costas. Bom,posso ver que todos aqui são um bando de merda. Me rastejei até o banheiro,já que ficar amarrada por duas horas,fizeram minhas pernas ficarem dormentes.

Com um pouco de dificuldade, consegui tirar minhas roupas. Alguns minutos depois comecei a sentir minhas pernas de novo,e consegui me levantar finalmente. Olhei para o espelho a minha frente,e via as marcas roxas,em meu corpo. Me lembrava de seu toque indesejado em meu corpo,e de como ele ria de mim,e principalmente de como ele ria de meu desespero. Senti algumas lágrimas caírem de meus olhos. E as limpei.

Entrei para dentro do box e liguei o chuveiro,sentindo a água morna cair sobre meu corpo. Peguei o sabonete,e comecei a passar em meu corpo,mas ainda estava me sentindo suja. Peguei a bucha que tinha ali,e comecei a esfregar com força em meus braços. Minha pele começou a ficar vermelha,devido a força que estava fazendo. Fechei os olhos pela dor,mas não parei de me esfregar com força. Por que doía tanto?,por que eu não estava me sentindo limpa?. Milhões de perguntas vieram em minha mente. Meus braços começaram a arder e eu parei indo para baixo do chuveiro,sentido arder mais ainda. Mordi os lábios por causa da dor,e abaixei a cabeça. Sai do box,e peguei a toalha me enrolando nela. Abri a porta do banheiro cautelosamente,para ver se Aidan não estava lá.

—Ufa—Falei baixo,saindo do banheiro.

Coloquei a roupa mais coberta possível,mesmo estando calor. Liguei o ar condicionado,e me sentei na cama.

Comecei a pensar em como poderia fugir daqui sem ser pega. Fui até a janela,e olhei pelo vidro da mesma.

—Os muros não são tão altos assim...—Falei,olhando pela janela.

Vi Aidan com uma mulher loira,e continuei olhando. Até ele olhar para minha janela. Me fazendo abaixar rapidamente.

—Quase—Falei me levantando devagar.

A mulher aparentava ter uns 27 anos,ela era bem bonita. Olhos verdes,cabelos loiros curtos,cheia de jóias e roupa de grife,pareciam que iam sair. Me afastei da janela,e comecei a pensar em algum plano pra poder fugir desse muquifo.

Pov's Georg:

—Então alguma notícia sobre ela?—Perguntei para um dos policiais a minha frente.

—Não,sinto muito—Falou um deles.

Eles saíram local onde eu estava.

—Bando de inúteis...—Falei baixo.

Fui em direção aonde meu carro estava,e entrei dando partida,indo até a casa da mesma.

Estava parando em um sinal vermelho,até que eu vejo Aidan em um carro com uma mulher loira. Olhei para a placa,e peguei uma caneta que tinha ali,jogada.

—Merda de caneta!—Falei irritado,vendo a caneta falhar algumas vezes.—0951,pronto—Falei jogando a caneta para qualquer lugar.

Resolvi seguir Aidan,e vi ele indo para um restaurante de massas,mas não desci. Resolvi ligar para o senhor Lombardo.

—O que você quer?—Ouvi sua voz do outro lado da linha.

—Encontrei Aidan!—Falei e ele ficou mudo por alguns instantes.

—Onde?,estou chamando a polícia!—Falou ele meio desesperado.

—Não chame a polícia ainda,temos que descobrir onde ele mora primeiro. Ele não está com a Marina aliás,está com uma moça loira!—Falei olhando o homem pelo vidro do carro.

—Moça loira,como ela é?—Perguntou ele curioso.

—Por que isso importa?—Falei meio irritado.

—Fala logo!—Falou ele do outro lado da linha,me fazendo revirar os olhos.

—Bom,ela tem cabelos loiros curtos,olhos verdes. Vem cá por que isso importa?—Perguntei.

—Ela tem alguma tatuagem de sereia?—Perguntou ele com um tom preocupado.

—Acho que tem,no braço. Ela tem uma sereia no braço!—Falei cerrando os olhos pra ver melhor.

—Me passe a sua localização,agora!—Falou ele desligando a chamada.

—Na minha cara,capeta de velho!—Falei irritado,passando a localização.

Depois de uns 15 minutos,vejo um carro parar atrás de mim. Meu celular toca,e eu atendo.

—Vamos seguir eles,certo?—Perguntou o homem do outro lado da linha.

—Sim,mas vamos fazer isso com cuidado. Se nos perceberem,já era!—Falei.—Eles estão saindo do restaurante—Falei vendo eles entrando no carro de Aidan.

Desliguei a chamada e liguei meu carro,seguindo eles,as vezes eu passava por outras ruas,mas sempre tentando não perder eles de vista.

Vi eles entrando em um condomínio de luxo.

Anotei o nome do condomínio. E dei meia volta,indo para a casa do senhor Lombardo.

—Eai,eu perdi ele de vista—Falou ele meio decepcionado.

—Anotei o condomínio,e a placa do carro!—Falei mostrando um pedaço de papel.—Por que aquela mulher é um problema?—Perguntei curioso.

—Ela é perigosa!—Falou ele,mas eu queria saber mais do por que.

—Por quê?—Perguntei mais curioso ainda.

—Foi ela que matou a minha esposa,ela é obcecada por mim. Ela é louca meu jovem,e você não sabe o quanto o perigo aumentou,para a minha filha. Já falei dela pra família de Aidan e posso ver que ele tirou vantagem disso!—Falou ele colocando a mão em meu ombro.

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Cliquem na ⭐!!

Desculpem os erros ortográficos!!

Amo muito vocês!! ❤️❤️

A DAMA E O VAGABUNDO|| 𝐆𝐞𝐨𝐫𝐠 𝐋𝐢𝐬𝐭𝐢𝐧𝐠Onde histórias criam vida. Descubra agora