Summer Brixton é uma adolescente que descobriu um assasinato brutal em um acampamento da escola e quando começa a ser perseguida e ameaçada ela tem que fazer desafios mandados anonimamente em seu celular para sair viva dessa emboscada. Mas parece qu...
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Os cabelos loiros da garota estavam embaixo do meu pé. Eu dei alguns passos para trás e continuei paralisada. Eu queria sair. Desamparada em meio toda aquela situação, eu desejava nunca ter entrado no ônibus. Desejava que tivessem adiado o recesso escolar por mais alguns dias…
· · ·
O vento bagunçava levemente meus cabelos. Eu fechava meus olhos e aproveitava a brisa. Balançava minha cabeça suavemente ao ritmo da música em meus fones. Até que sinto alguém tirar meus fones rapidamente. Me virei e a garota no banco ao meu lado grita para mim com entusiasmo nos olhos:
ㅡ É FÉÉÉRIAAS!
Encarei ela com indiferença. Soltei um suspiro e revirei os olhos, então falei em um tom baixo com olhar rasteiro.
ㅡ … Por que você sempre tem que ser tão escandalosa?
Ela fez uma careta e mostrou a língua como resposta. A garota põe os fones e ouve uma parte da música. Ela faz uma expressão dramática e para esboçar a insatisfação, ela jogou os fones no meu colo.
— Que droga, Summer! White Zombie são um lixo!
Franzi o cenho e segurei os fones de ouvido. Olhei para ela brava e levemente confusa com as ações da menina.
— Vai se fuder, Bri. Os seus pais não te deram educação? E como diabos você sabe quem são os White Zombie!?
As expressões dela levemente suavizaram e um sorrisinho aparece em seus lábios, ela riu e chacoalhou a cabeça.
— Eu só ‘tô te zuando… – Bri me cotovelou.
Ela começa a chegar perto devagarinho e então começa a sussurrar:
— Ei, mas tu realmente gosta de White Zombie…? Não querendo ofender, mas é um lixo…
Revirei meus olhos e tirei meu celular do bolso. Guardei meus fones na mochila que estava ao meu lado e então virei para Bri.
— A playlist ‘tá no aleatório. Duhh.
O barulho do gás indica que o ônibus parou e todo mundo começou a se levantar para sair. Eu peguei minhas coisas e logo fui saindo junto à Bri.
Acomodamos em nossa cabana do acampamento. Não era a melhor das estadias, mas era melhor do que dormir no mato. A parte interna era levemente mofada e pouco aconchegante.
A maior parte das lacunas da varanda estavam descascando, e havia apenas um lírio em um vaso como decoração na parte externa.
Deixei minha bolsa em uma cadeira e olhei ao redor, enojada. Suspirava e logo pensei alto com reprovação em tom.
