Califórnia Baby

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As nuvens já dominavam a paisagem do lado de fora do jatinho particular que ganhava os céus. E por mais que quisesse aproveitar a vista e a viagem, Gulf não conseguia controlar o nervosismo que dominava seu corpo. O homem elegante em uma camisa polo, e calças jeans sentando bem a sua frente, não deixava seu estômago em paz. Os olhares nada discretos do mais velho, faziam as perna de Kanawut suar, ele não podia acreditar que o tal cliente da noite anterior, era nada mais, nada menos que Mew Suppasit, o nome número um no ramo de entretenimento da tailândia, e um dos top cinco em toda ásia. E que além disso é o pai de seu melhor amigo, que agora se encontra adormecido ao seu lado, lhe deixando completamente abandonado sob os olhares e custódia do mais velho. Seus olhos já estavam cansados de desviar da presença à sua frente. Soltando o cinto, Kanawut se levanta, indo em direção ao fundo da aeronave, onde fica o banheiro em uma pequena porta fechada.

Uma simpática aeromoça lhe cumprimenta e some através de uma cortina vermelha, que provavelmente escondia a cozinha do jatinho. A mão mal toca a maçaneta, quando é coberta por uma ainda maior e de veias já facilmente reconhecíveis. A porta é aberta e ambos corpos são quase jogados lá dentro. Os lábios de Gulf são imediatamente dominados por Suppasit, e as mãos já agarravam a bunda do garoto — Se.. senhor Sup.. Hummm, Nut ahhh – os lábios do garoto são mordidos, finalizando o beijo e suas reclamações — Suppanut esta completamente apagado, ele não viaja sem tomar uns remédios pra dormir, não se preocupe com ele agora... Preocupe-se com você minha doce criança – o corpo de Gulf é erguido e pressionado ainda mais contra a parede, suas mãos envolve rapidamente  o pescoço do homem por medo de cair,  mas a blusa já erguida pelas mãos do mais velho, deixam a mostra os pequenos mamilos, que causam quase um salivar em Suppasit. A boca quente envolve a pele do menor, desencadeando arrepios por seu corpo, e um morder de lábios pra evitar o gemido que quis fugir, quando os dentes do mais velho deixaram uma marca ao redor do mamilo endurecido — Ahh se... Senhor não, deveriamos... Aquii é perigoso – por mais que suas palavras fossem de negativa, a ereção de Gulf e seu rosto corado de lábios abertos, não entregavam tanta verdade como ele pretendia em sua reprimenda ao mais velho — Não se preocupe pequeno, o jatinho é muito seguro... A única turbulência aqui, será causa por nós dois...

A pequena aeronave havia pousado a alguns minutos, mas Kanawut ainda encarava quase estático o chão. Ainda que tenha sido apenas uma mão amiga, o que aconteceu no banheiro ainda rondava a mente do pequeno universitário — Eii Gulf, vamos, o carro já está nos esperando – Nut que havia acordado pouco antes de pousarem, agora se espreguiça em pé ao seu lado, lhe tocando o ombro, e fazendo suas bochechas corarem pela simples ideia de que o amigo pudesse desconfiar de algo, o que de fato lhe congelou quando aconteceu, mesmo que muito sutilmente e apenas em sua cabeça quando Suppanut inspira o ar ao seu redor — Seu perfume é igual do meu pai... Se quiser te passo o contado do dono da marca, ele sempre manda uns kits lá pra casa – Gulf meio tropeça na poltrona, arregalando os olhos, preste a tentar se explicar de algum jeito, porém o homem a pouco citado aparece na porta de entrada da aeronave chamando atenção dos mais novos — Ei crianças vamos logo, a diversão esta apenas começando...

Durante todo caminho tudo que lhe passava na cabeça, era a repetição da frase que ouviu pouco antes do homem gozar contra seu proprio abdômen.

"Essa noite me espere acordado, e tenha em mente que só vai dormir quando deixar"

A porta pela qual agora passavam, era enorme e a decoração lá dentro deixa claro o poder financeiro e renome do dono da mansão. Os vários empregados se aproximam, pegando suas malas e casacos — Vem Gulf, a piscina ta perfeita – Nut já lhe puxava em direção aos fundos da casa, onde entraram em um banheiro bonito, roupas de banho e toalhas já estavam à sua espera. O nervosismo de Gulf lhe gela as mãos, se despir diante do amigo, não era nada demais, já haviam feito isso nos vestiários da academia da faculdade, porém na época ele não tinha marcas de dentes e chupões feitos mais precisamente pelo pai do próprio — Hummm, alguém teve uma noite quente em!? – o dedo de Nut que toca o chupam em sua clavícula, faz com que Kanawut desse um pulo pra trás, arrancando risadas de Suppanut que já pegava uma toalha e seus óculos escuros — Vamos logo, o sol ta perfeito – sorrindo com cara de deboche, Nut atravessa a porta de vidro, abrindo caminho até a enorme área da piscina. As espreguiçadeiras eram distribuídas ao redor da piscina, que também tinha algumas em uma área mais rasa da mesma. A água cristalina parecia realmente atraente — Ahhh que maravilha, tudo que eu precisava depois do inferno foram aquelas provas. Você não vem Gulf, a água tá uma delícia – Nut já mergulhava os pés na água morna, lhe convidando a se juntar a ele — Pode indo, vou assim que passar o bronzeador – acenando com a cabeça, Suppanut dá um ponto, mergulhando por inteiro.

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