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Antes de tudo acontecer...
Hoje, enquanto pensava no significado da minha existência, uma sensação de desânimo invadiu minha mente. A percepção de que eu poderia ter conquistado tudo o que desejava se não tivesse desistido de lutar por isso me deixou profundamente reflexiva.
Confesso que nunca quis verdadeiramente pertencer a este mundo.
Desde cedo, senti-me deslocada e incompreendida. As expectativas impostas pela sociedade, as cobranças incessantes e a pressão por ser bem-sucedida pareciam sufocar minha alma. E, em momentos de fragilidade, a ideia de partir deste mundo parecia a única alternativa para escapar dessa realidade perturbadora.
Tornar-se alguém na vida é, muitas vezes, uma experiência desgastante e frustrante. Sempre haverá alguém querendo mais e mais de você, nunca estará satisfeito com o que já alcançou. Essa constante busca por superação pode ser exaustiva e pode levar à sensação de nunca ser o bastante. Eu me sinto pressionada pela sociedade, pelos outros e até por mim mesmo, como se estivesse correndo atrás de algo inalcançável.
Nesse momento de reflexão, me vi até mesmo me comparando a um cachorro. Parece que estou sempre em busca de aprovação e afeto, implorando por migalhas de atenção. Essa necessidade constante de validação e o medo da rejeição me fazem sentir como um ser excluído. Nunca tive amigos verdadeiros, aqueles que estariam ao meu lado independentemente das circunstâncias. Sempre fui deixada de lado e, no final das contas, machucada por aqueles em quem depositava minha toda confiança.
Esse sentimento de solidão e desilusão torna-se ainda mais pesado quando considero a ideia de que eu poderia ter tido tudo o que quisesse se não tivesse desistido. Talvez, em algum momento, tenha faltado coragem para persistir, para enfrentar os desafios e superar as adversidades. Pode ser que tenha me deixado levar pelo cansaço e pela frustração, abrindo mão dos meus sonhos e objetivos.
No entanto, mesmo diante desses pensamentos sombrios, surge um lampejo de esperança. Talvez ainda haja tempo para retomar o caminho que abandonei. Talvez haja força dentro de mim para lutar novamente, para reerguer-me e encontrar um propósito na vida. Afinal, a desistência não é uma opção definitiva. Sempre podemos recomeçar, aprender com nossos erros e buscar a realização pessoal e a felicidade que tanto almejamos.
Enquanto pondero sobre tudo isso, percebo que, por mais difícil que seja, é importante ter resiliência e perseverança. O caminho para a satisfação pessoal e a conquista dos nossos objetivos pode ser árduo, mas não devemos permitir que as dificuldades nos afastem dos nossos sonhos. A vida é uma jornada repleta de desafios, mas também de oportunidades. E cabe a nós encontrar a motivação interna para seguir adiante, mesmo quando tudo parece sem sentido.
Mesmo considerando os aspectos positivos dessa situação, continuo preferindo morrer. Se Deus estiver zangado comigo, eu juro que tentei de tudo, mas minha família nunca me proporcionou estabilidade, e tenho certeza de que se eles precisarem de ajuda, eu estaria lá porque, como sempre fui tola, já perdi muitas pessoas, e agora é a minha vez de dizer que, infelizmente, não fui a escolhida.
Quantas vezes eu tentei? Já namorei inúmeras vezes e sempre fui trocada por mulheres muito mais bonitas do que eu. Lembro-me de quando houve um baile na minha antiga escola e eu teria que convidar alguém para ir comigo. Eu já sabia desse baile e, com o meu próprio dinheiro, comprei um vestido lindo, pois se pedisse para alguém da minha família, eles me mandariam ir à merda e ir trabalhar. Esperei a semana toda para alguém me chamar, mas percebi que os garotos bonitos só saíam com garotas bonitas e eu... bem, eu não era bonita. No final das contas, não fui ao baile e passei a noite inteira chorando e me comparando com aquelas garotas.
Então dar um fim na minha vida não ia nem fazer cosquinha nesse mundo idiota.
Fico pensando se não existisse comparação nesse mundo será que eu teria outro fim.
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Eitaaa mais uma fic bombástica kskks
Infelizmente essa fic vai demorar mais pra ser atualizada por conta da minha outra mais sempre que puder vou estar escrevendo pra essa.
