004. Memórias

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"I wish that you would stay in my memories"
Gray, Conan

Mesma sala desconhecida, minutos depois.

Amelia Beckman e James Potter ficaram naquela sala por mais alguns minutos, em silêncio.

— Potter?

— Sim?

— Desculpe por bater no seu nariz.— a menina já estava calma, na verdade, agora parecia envergonhada.

— Tudo bem, eu meio que mereci.— o menino deu uma pequena risada. — Não obedeci a regra de "nunca mexer com os livros de uma corvina"— a menina riu.

Os dois haviam se aproximado consideravelmente nos último minutos; o Potter até tinha colocado a mão nas costas da menina, tão suavemente que a menina não sentiu dores fortes.

— Como você sabia? Quero dizer, como você sabia que eu tava'— a menina hesitou; não sabia o que havia acontecido com ela.

— O Remus e o Sirius já ficaram assim uma vez. Não justos é claro— soltou uma leve risada— e eu meio que tenho um talento ajudando as pessoas.

— Puf— a menina bufou— convencido. Mas de qualquer maneira, obrigada.

— Sem problemas. Aliás! Quando eu me sinto mal, ou triste, gosto de pensar em alguma memória, mas uma memória boa, boa mesmo! Talvez te ajude!

— Vou tentar. Mas agora acho que temos que ir.— Potter apenas concordou com a cabeça. Os dois saíram da sala e seguiram lados opostos.

— Ei, Beckman!— o menino a chamou.

Amelia virou para trás, para olhar para o garoto.

— Se cuida.— a loira apenas acenou com a cabeça, não viu necessidade de responder a pergunta.

Naquela noite, ela não foi até o salão para o jantar, estava cansada, só queria ir para o seu dormitório. Ela pensou muito na ajuda de Potter no caminho, por que ele a ajudou? Eles nunca se gostaram. Aquilo certamente seria uma questão que ficaria na mente da menina durante um longo tempo.

Quando Amelia chegou no dormitório, ele estava vazio, ótimo, ela pensou. Ela colocou seu pijama e se deitou em sua cama.

O tempo parecia não passar, a Beckman não conseguia dormir, então ela decidiu usar a "tática do Potter", e começou a pensar em sua memória mais feliz. Pensou no dia em que a Corvinal ganhou a taça das casas, mas não funcionou. Pensou em seu último aniversário, mas não funcionou. Mas então, depois de alguns fracassos, ela finalmente conseguiu.

— Ed! Ed, acorda! — a garotinha de 5 anos chacoalhava o irmão, na tentativa de acordá-lo.

— Que foi?— o menino respondeu sonolento. —Que horas são?

— Já são 5 da manhã!— a menina disse empolgada— Feliz Natal!

— Feliz Natal, Amy!— o mais velho disse, ainda sonolento, puxando a irmã para um abraço.

— Já vi que vocês já acordaram.— uma terceira voz foi ouvida na porta do quarto— Feliz Natal, meus amores!

— Mamãe!— as duas crianças disseram em conjunto, indo na direção da mãe para abraça-la.

Os três se envolveram em uma longo e apertado abraço, que só foi interrompido quando uma quarta voz invadiu o corredor.

— Feliz Natal, crianças! — o homem usava uma touca do Papai Noel.

— Papai! — a mais nova disse, correndo da direção do pai, que a abraçou, levantando-a no ar.— Feliz Natal!

— Feliz Natal, docinho.— o mais velho proferiu um beijo na testa da filha.

— Feliz Natal, papai.— Edward disse, abraçando o Pai, não com a mesma intensidade que abraçou a mãe.

— Feliz Natal, filho.

— Vamos abrir os presentes?— a mulher que agora só observada a cena disse.

— Vamos! — os irmãos disseram juntos. Estavam muito empolgados, Amelia pulava em círculos, enquanto o irmão corria até os presentes.

Ambos ganharam diversos presentes:
Amelia ganhou um cachorrinho de pelúcia, uma boneca de porcelana e um pequeno caldeirão com alguns ingredientes.
Já Edward, ganhou uma vassoura — Uau! Uma vassoura de verdade?— ele já pedia por uma há anos. Um jogo de tabuleiro e um boneco.

Todos da família haviam colocado suéteres que combinavam, até os adultos ganharam presentes.

Na hora do almoço, Louise fez o prato preferido de cada membro da família: macarrão com almôndegas para os filhos, carne com fritas para o marido, e frango assado para a mesma.

— Eu amo vocês!— a mais velha disse antes de servir o almoço.

— Amo você, querida—o mais velho respondeu, beijando a esposa.—e amo vocês, meus filhos.

— Amo você, mamãe— o mais novo respondeu.
Era visível para todos que observassem o cotidiano da família por apenas algumas horas que, Edward era muito mais próximo da mãe, e,
Amelia era muito mais próxima do pai.

— Amo vocês, papai, mamãe e Ed!

O resto do dia foi ótimo. A família foi até o parque durante a tarde, e à noite, assistiram ao novo curta metragem de Natal: "O Natal do Charlie Brown" — até que para um filme trouxa, é muito legal!- Edward estava entusiasmado com o filme.

Porém, tudo aquilo não se passava de memórias.
Pois aquele foi o último Natal que a família passou toda reunida, e em casa.

Gostaram desse especial de Natal??

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Gostaram desse especial de Natal??

É bem curtinho eu sei, mas é Natal então não tive tempo para escrever algo maior?

O Ed e a Amy pequenininhos é tudo pra mim sério 🥹

Feliz Natal!!

Promise? James Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora