Capítulo 2 - Monstros

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Lee Ji-hye

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Lee Ji-hye

No capítulo anterior... 

— Mas que merda. PARE COM ISSO! — grito. 

Corro para meu quarto para pegar meu arco e flecha que estava pendurado na parede. Volto para a sala e abro a porta para dar um fim naquela maluca, mas ela não estava mais lá. 

Crio coragem para andar pelo corredor em busca da mulher. Eu não poderia deixá-la livre, ela apresentava riscos graves, não somente a mim, mas também para os outros moradores do prédio. 

Eu vasculhei o andar inteiro e não consegui achá-la. Era como se, num piscar de olhos, ela sumisse sem deixar rastros, me deixando mais preocupada e assustada. 

... 

Vejo a porta da escadaria aberta, então decido ir até lá para ver. 

Também não tinha nada. 

Sinto algo morder o lado esquerdo do meu pescoço, me fazendo soltar meu arco no chão pela dor. 

Era ela. 

Com a mão direita, pego uma flecha do suporte em minhas costas e acerto sua clavícula. A mesma grita, porém não se afasta de mim. Então, com toda a força que tinha nos braços, a jogo das escadas. 

— Porra. — exclamo quando vejo a maluca pular nas costas de um homem. 

Pego meu arco do chão e corro até eles para poder ajudá-lo. 

Ao chegar lá, percebo que Eun-yoo estava jogada no chão. 

Sem saber o que fazer, atiro uma flecha em sua cabeça enquanto o homem — que eu percebi ser o homem que conheci no telhado, pelas roupas que usava — a segurava pelo pescoço. 

Arregalo os olhos, vendo que a flecha não foi capaz de pará-la e que ela se soltou e estava indo em direção à minha irmã, que grita. Antes que pudesse tocar em Eun-yoo, o homem a joga contra a parede e começa a chutar sua cabeça, espirrando sangue para todo lado, chegando até mesmo em mim, que estava consideravelmente longe. Assustada, Eun-yoo abre seus olhos e o encara. O sangue da mulher havia molhado seu rosto e olhos, o que fez meu coração se apertar com a cena horripilante. 

— Chega! — grito. 

O homem a chuta mais uma vez e então para e me encara. Levo meus olhos à mulher desacordada. Acho que ela tinha finalmente morrido, porém, eu não queria arriscar, então atiro mais uma vez em sua cabeça. 

Eu ainda podia sentir o olhar do homem sobre mim, mas não dou importância. Vou até Eun-yoo e coloco as mãos em seu rosto, limpando os respingos de sangue. 

For Love | Pyeong Sang-wookOnde histórias criam vida. Descubra agora