Lee Ji-hye
No capítulo anterior...
— Mas que merda. PARE COM ISSO! — grito.
Corro para meu quarto para pegar meu arco e flecha que estava pendurado na parede. Volto para a sala e abro a porta para dar um fim naquela maluca, mas ela não estava mais lá.
Crio coragem para andar pelo corredor em busca da mulher. Eu não poderia deixá-la livre, ela apresentava riscos graves, não somente a mim, mas também para os outros moradores do prédio.
Eu vasculhei o andar inteiro e não consegui achá-la. Era como se, num piscar de olhos, ela sumisse sem deixar rastros, me deixando mais preocupada e assustada.
...
Vejo a porta da escadaria aberta, então decido ir até lá para ver.
Também não tinha nada.
Sinto algo morder o lado esquerdo do meu pescoço, me fazendo soltar meu arco no chão pela dor.
Era ela.
Com a mão direita, pego uma flecha do suporte em minhas costas e acerto sua clavícula. A mesma grita, porém não se afasta de mim. Então, com toda a força que tinha nos braços, a jogo das escadas.
— Porra. — exclamo quando vejo a maluca pular nas costas de um homem.
Pego meu arco do chão e corro até eles para poder ajudá-lo.
Ao chegar lá, percebo que Eun-yoo estava jogada no chão.
Sem saber o que fazer, atiro uma flecha em sua cabeça enquanto o homem — que eu percebi ser o homem que conheci no telhado, pelas roupas que usava — a segurava pelo pescoço.
Arregalo os olhos, vendo que a flecha não foi capaz de pará-la e que ela se soltou e estava indo em direção à minha irmã, que grita. Antes que pudesse tocar em Eun-yoo, o homem a joga contra a parede e começa a chutar sua cabeça, espirrando sangue para todo lado, chegando até mesmo em mim, que estava consideravelmente longe. Assustada, Eun-yoo abre seus olhos e o encara. O sangue da mulher havia molhado seu rosto e olhos, o que fez meu coração se apertar com a cena horripilante.
— Chega! — grito.
O homem a chuta mais uma vez e então para e me encara. Levo meus olhos à mulher desacordada. Acho que ela tinha finalmente morrido, porém, eu não queria arriscar, então atiro mais uma vez em sua cabeça.
Eu ainda podia sentir o olhar do homem sobre mim, mas não dou importância. Vou até Eun-yoo e coloco as mãos em seu rosto, limpando os respingos de sangue.
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For Love | Pyeong Sang-wook
FanfictionNaquele dia, assim que acordei tive um mau pressentimento. Você pode chamar do que quiser. Sexto sentido, visão, aviso do universo ou do próprio Deus. Eu sabia tinha algo de errado, mas como qualquer outra pessoa, decidi ignorar. Que ridículo..! Hor...