Capítulo 3 - Cha Hyun-su

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Lee Ji-hye

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Lee Ji-hye

No capítulo anterior...

Por que isso estava acontecendo? Quando essa porra ia acabar? E por que com a gente? — penso.

Eu queria poder gritar e chorar, mas novamente a imagem de meus irmãos e meu filho que ainda nem nascera veio em minha mente. Engulo o meu choro. Eu não sabia quando isso ia acabar, mas até acabar eu seria o porto seguro deles, então, até acabar, eu seria forte e firme, por eles.

...

Cha Hyun-su.

Esse é o nome do garoto que havia caído da escada. Pela queda, ele deveria ter morrido, mas ele não era mais um garoto comum. Ele estava se transformando em um monstro.

A garota que estava com ele, Ji-su, me contou que ele era do bem, que ele era confiável, contudo, eu tinha que tomar cuidado, não era só a minha vida que estava em jogo.

Na noite passada, uma votação tinha sido feita para decidir se Cha Hyun-su ficaria no prédio ou não. Mesmo sabendo que era perigoso, acabei anulando meu voto. Cha Hyun-su ainda era humano, portanto não era certo deixá-lo morrer, ele era apenas um garoto.

Nessa mesma votação, o mesmo senhor que tentou matar Sang-wook e eu, começou a ter sintomas de uma possível transformação. Eu achei a situação incrivelmente irônica, já que aquele homem era o que mais queria que Hyun-su fosse expulso.

[...]

Agora que eu podia andar livremente mesmo após ter fugido, resolvi ir até Su-ung para conversar, já que ele era o único amigo que eu tinha naquele prédio.

Eu procurei, procurei, e procurei. E nenhum sinal dele. Andando pelos corredores enquanto o procurava, vejo três homens conversando, então vou até eles perguntar sobre meu amigo.

— Com licença. Algum de vocês viu o Su-ung? — pergunto.

Os homens se entreolham. Seus olhares estavam caídos, como se tivesse acontecido algo e isso me deixou apreensiva.

Antes que o homem que tinha seus cabelos na altura dos ombros, pudesse me dizer algo, um homem com o rosto coberto de hematomas causados provavelmente por socos e chutes, aparece.

— Eu acho que me transformei em um monstro. — ele passa os dedos em seu nariz ensanguentado e nos mostra. — Me prendam, por favor.

Eu na hora não digo nada, pois estava tentando entender, ele não parecia estar se transformando. Se fosse caso, seu nariz estaria sangrando sem parar. Parecia que ele queria se esconder de algo, ou alguém.

Antes que ele entrasse na sala onde estavam os outros dois infectados, eu coloco gentilmente minha mão em seu ombro, fazendo com que ele me olhasse.

— Senhor, o que ouve? O senhor não parece estar infectado. — afirmo.

For Love | Pyeong Sang-wookOnde histórias criam vida. Descubra agora