06. I saw you at the cemetery yesterday.

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CHAPTER SIX.
eu te vi no cemitério ontem.

eu te vi no cemitério ontem

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LOS ANGELES, CA.
August 22th, 2018.

Encarava a lápide do Oliver pela vigésima segunda vez, sentada, bem na sua frente.

Ontem foi o aniversário dele, ele faria cinco anos, e eu não pude dar o telescópio que comprei com o dinheiro que tinha juntado por meses. Aquela merda já estava vegetando no meu quarto, e agora eu não sei o que fazer com ele.

Na real eu não sei o que fazer, com, sei lá... tudo. Eu tô tão perdida ultimamente.

"Eu usei o seu telescópio e vi a Lua... com todos os buracos que ela tem, sabia?", eu começo, depois de tanto tempo em silêncio. "Tirei até uma foto dela pra você, sabia que iria querer."

Eu procuro a foto imprimida da Lua que tirei na noite passada. Quando achei, agarrei a foto e deixei do lado de sua lápide. Até sentir o meu celular vibrar dentro da bolsa.

"[mckendry.alex] billie eilish
ei, cadê você?"

Merda.

Eu simplesmente esqueci que tinha aula. Já não bastou eu ter faltado ontem, e já vou chegar super atrasada hoje. Não que eu me importe, mas a escola mudou de direção, e o diretor novo é um saco.

Me levanto rapidamente do chão, sacudindo a minha calça e agarrando a minha bolsa que também estava no chão. Saio correndo até a entrada do cemitério procurando pela minha bicicleta, e quando a encontro, destranco ela do bicicletário e saio pedalando o mais rápido e desesperado possível.

Tentei pegar alguns atalhos no caminho, e quase fui atropelada. O cemitério era um tanto quanto longe do meu colégio, o que é uma completa merda.

Tinha passado lá só pra conversar um pouquinho mais com Oliver — prefiro conversar assim do que pelo Ouija —, e acabei esquecendo que iria direto pra escola depois.

Depois de uns quinze minutos pedalando — que pareciam mais horas do que minutos —, eu finalmente chego na escola. Tranco a bicicleta e tento ao máximo passar despercebida pelo diretor. Ando em passos apressados até a sala de álgebra.

Abro a porta lentamente, já esperando a bronca que o sr. Collins iria me dar. Esse velhote é um porre, briga por qualquer coisa e deve ter algum tipo de preconceito com a minha pessoa.

Infelizmente aquela porta tem um barulho desgraçado, então quando eu entrei devagarinho, a porta me entregou e logo o sr. Collins me olhou como se eu tivesse cometido um crime — junto da sala inteira—.

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⏰ Última atualização: Feb 12 ⏰

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