# cap 13

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Continuando...

O silêncio se impôs por alguns segundos, todos pareciam ter congelado momentaneamente, a adrenalina e o medo, como o esperado, se manifestaram através das expressões.

Naturalmente, existe a sensação de vulnerabilidade e instintivamente a busca por segurança, mas ninguém ali se moveu para ir embora.

O chão foi preenchido por uma poça de sangue, o vermelho vibrante que marcava friamente o chão anteriormente limpo, sem resquícios de qualquer coisa que fosse próxima ao medo de agora.
A poça aumentava conforme mais o sangue escorria e pingava.

Mesmo com isso, mais tiros foram disparados. O ruido incessante que parecia indicar um desmaio, ou a morte.

─ B/N, MITSUYA ─ Mikey gritou, enquanto largava a arma e ia até os dois.

─ O que?... ─ Yuna encarava fixamente os corpos.

─ EI, RESPONDAM ─ O loiro balançava ambos.

Enquanto isso Maaya corria até eles, levantando a cabeça de B/N, em sequência Huna repetiu isso com Mitsuya.

Chifuyu ligava desesperado para chamar uma ambulância.

B/N sentia seus músculos falharem, de certa forma. Sua visão de tornou turva e a dor parecia de infiltrar em todo o seu corpo, ela ardia e parecia atingir todos os nervos existentes no sistema nervoso. Todos os sons foram gradativamente ficando abafados, distorcidos, como um ruído distante, sem mais significados.
Mitsuya demonstrava a mesma sensação, mas apesar de toda a dor que pentrava na sua pele e carne, ele alcançou a mão de B/N, apertando ela.

Hanma levou 2 tiros, um no ombro e outro de raspão na cabeça.
B/N levou um no peito e outro no abdômen, quando caiu bateu a nuca com força na cadeira.
A bala do Mitsuya atingiu a barriga.

─ 1 MÊS DEPOIS •

Vozes distantes começaram a ecoar no vácuo confuso que B/N ficou por longas semanas, mas a que o trouxe de volta foi de um certo loiro.

─ Ai eu falei pro Kenzinho "isso não faz sentido", e ele encarou o fundo da minha alma, tipo, como que o Kenzinho tem uma crise existencial?. ─ Mikey apoiou o rosto nas mãos. ─ ele 'ta sempre pensando muito, né?. Mas não imaginei ele tendo uma crise existencial, eu já tive algumas, mas não sei...  E você, também parece sempre estar pensando muito... ─ A voz do loiro mudou de tom, não estando tão animada quanto antes.

─ Eu pareço, hm?. ─ A voz de B/N saiu um pouco abafada e arrastada devido aos aparelhos e ao cansaço. Sentia o corpo todo dolorido, e mesmo tendo a impressão de que ficou um bom tempo nessa maca, ainda se sentia cansado.

─ B/N! ─ Os olhinhos do loiro brilharam quando percebeu B/N acordado. ─ PUTA QUE PARIU, CALMA.

Mikey saiu correndo do quarto, quase tropeçando em seus próprios pés. Não demorou muito para que alguns médicos entrarem no cômodo, colocando luzes nos olhos do garoto, checando os aparelhos e fazendo perguntas.
Depois disso, saíram do quarto, pareciam estar conversando com Mikey, enquanto o mesmo sorria.

O mesmo loiro voltou dando pulinhos até B/N.
─ Como você se sente?!.

─ Não diria bem, sinto minha cabeça doendo e meu corpo todo dolorido. Mas melhor do que quando levei os tiros. ─ Sorriu levemente, e quando voltou o olhar para Mikey percebeu o loiro lacrimejando.

─ NUNCA MAIS ME DA UM SUSTO DESSE. ─ O loiro se jogou em cima de B/N, abraçando forte o seu corpo.

─ Porra.... ─ O garoto retribuiu o abraço, mesmo que resmungando de dor. ─ Não vou.

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⏰ Última atualização: Jul 26 ⏰

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