Olá, pessoas. Feliz Natal! Aqui está a segunda parte de Galway. Como disse, é um conjunto de histórias únicas então aqui será postado outras histórias sobre o casal. Espero que aproveitem.
°°°°°°°
Segunda parte
Eu estava chorando de rir. Fazia duas horas que estava sentada na mesa com Ronald. É, eu realmente tinha ficado lá. Estávamos à duas horas comendo, bebendo cerveja e simplesmente conversando. Ronald era um homem muito simples, engraçado, que fazia a arte da paquera ser algo simples. Eu gostava disso, não estava me sentindo na obrigação de ser sexy e sensual o tempo todo, nem mesmo se eu quisesse ser sexy nesse momento não iria conseguir. Ele tinha tirado tantas risadas minhas que acabei cuspindo a cerveja em um desses momentos. Isso era algo novo. Sim, eu já saí com homens engraçados, mas não que fizessem isso em um primeiro encontro. Isso foi um primeiro encontro? Não pira, Granger, não pira.
– Já passei por uma situação bem pior… – Disse pegando um pouco de cerveja para continuar o relato. – Uma vez eu transei com um carinha… – Sim, estávamos falando sobre situações engraçadas e até mesmo constrangedoras durante o sexo. – Ele era a coisa mais linda desse mundo, juro, um pedaço de mal caminho. Aí depois que eu dei a minha vida por uma transa, porque o maluco parecia determinado a fazer aquela transa ser incrível, ele olhou para a minha cara e disse: é, eu sou realmente gay. – A risada de Ronald explodiu no ar, fui obrigada a rir junto.
– Meu Deus qual foi a sua reação? Eu teria ficado chocado, para dizer o mínimo. – Ele disse ainda rindo, olhando para o meu rosto. Ele sempre olhava para o meu rosto, como se estivesse preso em algo que os meus olhos estavam transmitindo. Ninguém nunca tinha ficado assim comigo, não por tanto tempo, não com tanta naturalidade.
– Eu comecei a rir perguntando se foi legal pelo menos, porque para mim tinha sido bem legal. Até hoje a gente é amigo, às vezes ele gosta de me lembrar desse dia e a gente fica rindo da situação. – Disse vendo ele rir levemente, seu olhar foi levemente desviado para a funcionária do local que chegou para recolher tudo e trazer novas canecas de cerveja. Ronald disse que queria apenas uma água, alegando que poderia ficar bêbado se tomasse mais um pouco de cerveja, pedi mais uma para fechar o ciclo.
Olhei ao redor vendo o estabelecimento ainda cheio, porém dessa vez, com pessoas completamente diferentes. O desfile aparentemente tinha acabado, mas não o dia de São Patrick, então o lado de fora parecia ainda incrivelmente movimentado. Tinha vontade de conhecer o lugar, explorar mais um pouco, mas ali no bar, parecia tão confortável que não me senti mal por não sair. A música continuo animada, a comida deliciosa, a cerveja muito boa e meu interesse por Ronald incrivelmente alto. É, talvez ele fosse o motivo, afinal eu queria explorar Galway de outras formas.
– Sua primeira vez aqui e ainda quer continuar presa em um bar cheio de gente estranha. Galway tem muito mais a oferecer, se quer minha opinião. – Ronald comentou em algum momento da minha análise. Portanto que ofereça seus beijos eu estou aceitando qualquer coisa de Galway. Opa, aí, safadinha, vai com calma.
– Galway… é, é um lugar bonito. Mas admito, não lembro de ter ouvido falar antes dele. – Disse vendo os seus olhos ficarem levemente arregalados. Eu sabia que tinha um lugar, que todo mundo da empresa ficava preso em um feriado grande, mas não lembrava, necessariamente, que era Galway. Deveria ter me lembrado quando me colocaram naquele avião.
– Como assim? Tem música famosa sobre Galway! – Ele disse rindo da minha expressão confusa. Dei de ombros deixando claro que não conhecia sobre o lugar, muito menos sobre a música.
– Tem? – Disse rindo logo em seguida. Ele pegou o celular procurando por alguma coisa nele antes de voltar a atenção para mim.
– Gosta de Ed Sheeran? – Perguntou já me entregando o celular.
VOCÊ ESTÁ LENDO
One Night
Fanfiction"Novamente, a minha mente traidora me levou em direção a ele, e ao dia de ontem. Então, pela primeira vez em muitos minutos, me permiti lembrar dele da forma apropriada. É, Ronald Weasley, você conseguiu marcar a minha noite mais do que imaginei ser...