One Night

Galway - Parte 1

Oi, eu sou a Mih. Talvez você não me conheça porque estou começando a postar agora nessa plataforma. Na verdade, já tentei publicar antes aqui, porém não deu certo. Venho de uma longa história do Spirit, então se você me conhece, sabe de onde é.

One Night vai ser um conjunto de contos/ histórias de apenas um capítulo que eu escrevo aleatoriamente sobre esse casal que amo. Então, se você gosta de Romione, esse é seu momento.

Essa história está dividida em duas partes porque eu escrevi 11 mil palavras e apesar de gostar de capítulos grandes, 11 mil palavras é demais até para mim. Então serão duas partes e a segunda ( caso alguém leia isso, o que acho que não vai acontecer) sairá logo. Espera eu revisar primeiro. É isto, aproveitem Galway ♥️

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Primeira parte
Hermione

Mordo os lábios levemente enquanto olhava a vista do céu pela janela do avião. Ainda sentia o arrepio em minha pele e o sabor quente dos lábios dele, ainda conseguia imaginar aqueles lábios em contato com os meus. Sentia o hálito quente em minha pele, a sua voz macia em meu ouvido, a mão quente percorrendo a minha pele já sensível. Era incrível como o meu corpo tinha marcado a ferro tudo relacionado a ele, parecia que nos conhecíamos há décadas e não apenas a algumas horas. Um dia. Meu Deus, tudo isso aconteceu em apenas um dia. Parecia surreal demais pensando nisso agora.

- Hermione, como vai? - Meg, uma amiga aeromoça, perguntou enquanto servia alguns lanches durante a viagem. Sorri sentada na poltrona. Pela primeira vez em muito tempo, eu não era a aeromoça, era apenas um passageiro. E isso ao invés de parecer bom, apenas me dava mais tempo e motivos para pensar nele e na noite que tivemos.

- Bem melhor do que ontem, garanto. - Ela riu enquanto entregava um sanduíche natural e um suco, se retirando logo em seguida. Talvez eu devesse ir com ela, ficar com o pessoal conhecido e conversar um pouco, precisava me distrair. Necessitava. Mas, novamente, a minha mente traidora me levou em direção a ele, e ao dia de ontem. Então, pela primeira vez em muitos minutos, me permiti lembrar dele da forma apropriada. É, Ronald Weasley, você conseguiu marcar a minha noite mais do que imaginei ser possível.

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24 horas antes

Olhei fixamente para a tela do celular desejando que ele tivesse o poder de materializar pessoas na minha frente. Acredite, se isso existisse, e ocorresse nesse exato momento, Harry Potter seria um homem morto. Morto. Desgraçado, atende logo a porcaria do celular. E lá estava eu, pela quinta vez, tentando ligar para o idiota do meu chefe, mas, como o esperado, mais uma ligação seguiu para a caixa postal. Eu tenho certeza que o idiota estava vendo as minhas ligações e não está atendendo de propósito. É bem a cara do Harry fazer isso. Ah, mas se eu descobrisse que ele realmente fez isso, pode ter certeza, que ele vai ser um homem morto! Vou começar cortando o seu...

- Oi, Mione. - Respirei de maneira ruidosa para fazê-lo escutar do outro lado da linha. Revirei os olhos com raiva e a minha única vontade era de arrancar o sorrisinho cínico que muito provavelmente estaria preenchendo o seu rosto. É, eu o conhecia a ponto de distinguir suas expressões mesmo de longe.

- Não se faça de cínico comigo, Harry Potter! - Quase gritei com o celular de tanta raiva que estava no momento, senti a minha sobrancelha sendo erguida enquanto destilava toda a minha raiva ao pronunciar seu nome. Uma vez, uma senhora que estava no voo e que eu servi, me disse que existem certos tipos de nomes que são perfeitos para destilar a sua raiva enquanto a pessoa gritava. Nunca imaginei que Harry Potter seria um deles.

- O que aconteceu, querida? - Estava decidido, eu iria matar a porra do meu chefe. Tirei o celular da orelha e olhei para a tela vendo o nome dele na chamada. Era ele mesmo. Porém, me recuso a acreditar que ele teria aquela cara de pau comigo. Justo com a melhor amiga dele. Eu mataria Harry Potter, Lili que me perdoasse, mas o filho dela estaria no mesmo plano que o avião que ele pilotava logo logo.